Paulo Serra de Souza foi atingido por dois tiros - Divulgação / Polícia Militar
Paulo Serra de Souza foi atingido por dois tirosDivulgação / Polícia Militar
Por O Dia

Rio - A mulher do professor Paulo Serra Souza, morto na Barra da Tijuca na noite da última terça-feira, passou mal e o depoimento que ela prestaria hoje teve que ser adiado. O homem morreu após levar dois tiros.  A Delegacia de Homicídios (DH) da Capital suspeita de tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte), mas não descarta a possibilidade de execução.

De acordo com a viúva e a filha da vítima, os bandidos emparelharam o veículo com o Honda City da família, na Avenida Abelardo Bueno, e um deles deu o primeiro tiro, que destruiu o vidro esquerdo do banco traseiro e acertou o motorista. Logo depois, os criminosos pararam a moto mais à frente; o garupa voltou, se aproximou e deu o segundo tiro em Paulo.

"Há várias câmeras no local, e estamos fazendo diligências para identificar os autores do crime. Neste momento, latrocínio é a principal hipótese, mas também estamos investigando a possibilidade de homicídio. Vamos fazer uma pesquisa sobre a vida da vítima", disse Evaristo Fontes, delegado da DH.

Ainda segundo o policial, a família iria visitar um sobrinho no Hospital Perinatal, que fica na mesma via, quando foi abordada pelos criminosos. As testemunhas contaram que eles chegaram pelo lado do motorista atirando. Os ocupantes do carro estavam conversando e não escutaram se os criminosos deram alguma ordem de parada. Um dos tiros acertou a cabeça da vítima. No carro havia, além de Paulo, mulher, filha e neta (um bebê de colo). Só o motorista foi atingido. 

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