HISTÓRIA QUEIMADA
Boa parte do acervo do Museu Nacional, um dos mais importantes do mundo, se perdeu no incêndio de 2 de setembro. Depois de muitas lágrimas, a equipe arregaçou as mangas e conseguiu salvar várias peças, inclusive o crânio de Luzia, o ser humano mais antigo da América do Sul. - Alexandre Brum / Agência O Dia
HISTÓRIA QUEIMADA Boa parte do acervo do Museu Nacional, um dos mais importantes do mundo, se perdeu no incêndio de 2 de setembro. Depois de muitas lágrimas, a equipe arregaçou as mangas e conseguiu salvar várias peças, inclusive o crânio de Luzia, o ser humano mais antigo da América do Sul.Alexandre Brum / Agência O Dia
Por Agência Brasil

Rio - Em meio às chamas e aguardando o controle do incêndio, a vice-diretora do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Cristina Serejo, afirmou que "nem tudo foi perdido do acervo" do museu. Uma coleção de invertebrados escapou do fogo, pois fica em um prédio anexo, que não foi afetado pelas chamas. O museu tem três andares e prédios anexos, localizados na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na Zona Norte da capital.

Segundo Cristina Serejo, alguns pesquisadores conseguiram sair do prédio com seus acervos pessoais. Outros funcionários tiveram condições de retirar computadores pessoais.

O Museu Nacional do Rio reunia um acervo de mais de 20 milhões de itens de geologia, paleontologia, botânica, zoologia e arqueologia. No local, estava a maior coleção de múmias egípcias das Américas, havia ainda esqueletos de dinossauros e várias peças de arte.

É a mais antiga instituição histórica do país, pois o local foi fundado por dom João VI, em 1818. O museu é vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com perfil acadêmico e científico. Tem nota elevada nos institutos por reunir pesquisas diferenciadas, como esqueletos de animais pré-históricos e livros raros.

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