MC G3 foi morto em casa, em Duque de Caxias - Arquivo Pessoal
MC G3 foi morto em casa, em Duque de CaxiasArquivo Pessoal
Por O Dia

Rio - A juíza Juliana Kalichsztein, do Juizado da Infância e da Juventude e do Idoso de Duque de Caxias, decidiu pela internação definitiva dos três adolescentes acusados de assassinar o funkeiro Paulo César da Silva, conhecido como MC G3, em agosto deste ano. A medida socioeducativa prevê a internação por três anos. Eles já estão internados provisoriamente por decisão judicial. A juíza concluiu que “os atos foram praticados com extremas violência e crueldade, especialmente o latrocínio do MC”.

Na polícia, todos os adolescentes haviam confessado os atos infracionais (roubo majorado e latrocínio) com riqueza de detalhes. Mas em juízo, apenas um confessou parcialmente os atos. No processo, foram ouvidas sete testemunhas e as provas oral e documental foram claras no sentido da condenação dos adolescentes.

Relembre o caso

O funkeiro foi encontrado morto na Rua 14 de Julho, no bairro Vila São Luiz, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Autor do funk "O General Chegou", que ganhou adaptação da torcida do Flamengo com o canto "Acabou o caô, o Guerrero chegou", em homenagem ao ex-atacante do flamengo. Ele foi encontrado por policiais do batalhão do município (15º BPM) e tinha uma marca de disparo de arma de fogo. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada e investiga as circunstâncias do crime.

Uma troca de mensagens de áudio através de um aplicativo mostra a trama que antecedeu o assassinato. Nas conversas, eles combinam o crime e o roubo de objetos do funkeiro, como cordão de ouro e até um videogame.

Três menores — de 15, 15 e 17 anos — foram apreendidos e Luiz Fernando Paiva Santos, de 18 anos, preso, horas após o crime através do celular que continha o plano de morte, abandonado dentro de um táxi em que o motorista foi rendido em São Conrado, na Zona Sul, e obrigado a dar fuga. 

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