Polícia cumpre mandados de prisão contra grupo responsável por furto de combustível  - Reginaldo Pimenta / Arquivo
Polícia cumpre mandados de prisão contra grupo responsável por furto de combustível Reginaldo Pimenta / Arquivo
Por RAFAEL NASCIMENTO

Rio - Após avaliação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Duque de Caxias no local do vazamento de combustível da Transpetro, nesta sexta-feira, o prefeito Washington Reis multou a subsidiária da Petrobras em R$ 17 milhões. Há mais de 11 horas, funcionários da Transpetro e da prefeitura trabalham para conter o vazamento de gasolina tipo A - a mais pura e que precisa ser diluída antes de ser usada - dos dutos da companhia. A infração cabe recurso. O prefeito Washington Reis visitou o local ainda na manhã.

Ao menos cinco residências foram afetadas pelos jatos de gasolina. Inclusive a casa de Ana Cristina Pacheco, de 9 anos, que teve 80% do corpo queimado e está em estado gravíssimo no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna.

O oleoduto perfurado no bairro Amapá vem de Betim (MG) e vai até a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). São 364 km de extensão.

A multa foi aplicada pela Prefeitura de Duque de Caxias - Reginaldo Pimenta / Agência O Dia

Segundo a Prefeitura de Caxias, desde 2011, os oleodutos que passam pelo município foram perfurados 69 vezes. O episódio desta madrugada foi o mais grave.

Após o trabalho da Transpetro, a Defesa Civil municipal vai levar as famílias atingidas - cerca de 10 pessoas - até suas casas. Haverá uma avaliação para saber se elas poderão ou não permanecer nos imóveis.

A Transpetro avisa que foi montado um gabinete de crise para coordenar o vazamento. Fazem parte do gabinete diretores e até o presidente da instituição. A subsidiária da Petrobras disse que o vazamento foi contido.

No entanto, a Prefeitura de Duque de Caxias negou a informação, dizendo que o líquido ainda continua vazando do oleoduto.

Em relação à multa de R$ 17 milhões, a Transpetro informou que ainda não foi notificada.

Oleoduto perfurado fica no bairro de Amapá - Reginaldo Pimenta / Agência O Dia

Você pode gostar
Comentários