Fabrício Queiroz - Reprodução / SBT
Fabrício QueirozReprodução / SBT
Por O Dia
Rio - A defesa de Fabrício Queiroz não quis comentar as declarações do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) de que é o ex-assessor quem precisa explicar as atípicas movimentações financeiras de R$ 1,2 milhão registradas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
O senador disse "achar estranho" as duas versões apresentadas por Queiroz, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo. "Ele tem que explicar qual é a verdade. Ele que sabe", afirmou Flávio. Primeiro, Queiroz disse que vendia carros e depois alegou que pegava dinheiro dos funcionários para aumentar o número de servidores no gabinete.
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O Tribunal de Justiça (TJ) do Rio autorizou a quebra de sigilo do senador Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro, e do ex-policial militar Fabrício Queiroz. O pedido foi feito pelo Ministério Público do Estado e autorizado no dia 24 de abril. A informação foi divulga nesta segunda-feira pelo jornal O Globo.
Ao Estadão, Flávio Bolsonaro negou que tenha cometido irregularidades e pedido que seus funcionários devolvessem parte do salário. O senador diz que "talvez seu maior erro" tenha sido "confiar no funcionário" com quem trabalhou por mais de dez anos e que, inclusive, frequentava sua casa.
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Após a quebra de sigilo ter sido revelada, a defesa de Queiroz  divulgou uma nota dizendo receber a notícia com "tranquilidade".
"A defesa de Fabrício Queiroz e família recebe a notícia com tranquilidade, uma vez que seu sigilo bancário já havia sido quebrado e exposto por todos os meios de comunicação", diz a nota. O texto diz ainda se tratar de "mera tentativa de dar aparência de legalidade a um ato que foi praticado de forma ilegal".
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Já o senador, disse ter tido o sigilo bancário quebrado ilegalmente. "Tanto é que informações detalhadas e sigilosas de minha conta bancária, com identificação de beneficiários de pagamentos, valores e até horas e minutos de depósitos, já foram expostas em rede nacional após o Chefe do MP/RJ, pessoalmente, vazar tais dados sigilosos", disse em um trecho da nota. 
*Com informações do Estadão Conteúdo