Rio - Ao menos cinco PMs do 17º BPM (Ilha do Governador) foram alvos de mandados de busca e apreensão, na manhã desta quinta-feira, por envolvimento com Fernando Gomes de Freitas, o Fernandinho Guarabu, de 40 anos. Guarabu e dois importantes aliados foram mortos durante uma operação do Choque, no fim da madrugada de hoje. A Corregedoria de Polícia Militar acompanhou o cumprimento dos mandados. Ao DIA, o porta-voz da PM Mauro Fliess confirmou as buscas nos batalhões. "A Corregedoria da PM está em vários batalhões cumprindo mandados de busca e apreensão na comunidade e também nos batalhões, revistando armários de policiais". Fliess não informou, porém, quais são os outros batalhões em que PMs estão tendo armários revistados.
Os policiais tiveram seus armários revistados dentro do batalhão, no bairro da Zona Norte do Rio. Além deles, cerca de outras 30 pessoas também foram alvos de mandados de busca e apreensão por ligação com o traficante, incluindo mais PMs. Outros batalhões também tiveram revistas.
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Em janeiro deste ano, o DIA revelou com exclusividade que Guarabu possuía uma extensa rede de proteção, que incluía militares do 17º BPM. Pelo menos 30 agentes da unidade repassavam informações ao traficante. Por isso, ele era considerado praticamente intocável pelas autoridades da Segurança Pública do Rio.
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Guarabu foi morto juntamente com um de seus principais aliados e amigo de infância Gilberto Coelho de Oliveira, o Gil, e o homem apontado como seu sucessor no Morro do Dendê, o ex-PM Antônio Eugênio de Souza Freitas, o Batoré. Eles estavam em um carro preto na comunidade quando entraram em confronto com policiais do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq).
