Hospital Municipal Miguel Couto - Foto: Daniel Castelo Branco
Hospital Municipal Miguel CoutoFoto: Daniel Castelo Branco
Por O Dia
Rio - O bebê de nove meses, encaminhado ao Hospital Miguel Couto após ser espancado pela mãe, segue internado. Seu estado, no momento, é estável, mas ainda preocupante.
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O bebê deu entrada no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, com marcas roxas de diversas agressões diferentes, com fraturas nos arcos costais, traumatismo craniano e anemia. Segundo Oliveira, o único que fumava na casa era Wanderson Felipe Fernandes da Silva, 22 anos. Ele e a mulher, Naiara de Lima Silva, 24 anos, também foram indiciados por tortura.
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"O casal assumiu a responsabilidade de cuidar da criança enquanto a mãe trabalhava, após terem ajustado uma compensação em dinheiro. Durante meses perceberam as torturas e nada fizeram para impedir a prática do crime. Eram agentes garantidores, tinham o dever de evitar o resultado, e se omitiram. Além disso, há indícios que de Wanderson e Naiara possam ter caudado lesões graves ao bebê quando optaram por fazer manobras de reanimação no bebê que não apresentava sinais vitais em vez de o levarem a um pronto-socorro", explicou o delegado.
Após levar o filho para o hospital, Edilaine foi à 16ª DP (Barra da Tijuca), onde prestou depoimento. Na ocasião, ela responsabilizou o casal preso pelas agressões contra o bebê e foi liberada. Os três foram indiciados na 22ª DP pelo crime de tortura qualificada, por conta das graves lesões provocadas contra uma criança. Caso sejam condenados a pena máxima, eles podem pegar 10 anos de prisão.