Rio - A Polícia Civil achou um celular que pode ser de Willian Augusto da Silva, de 20 anos, que sequestrou um ônibus da linha 2520 (Alcântara x Estácio), na manhã desta terça-feira. O aparelho foi localizado depois que todas as pessoas envolvidas no caso, dentre elas as 39 vítimas, prestarem depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHSGN). De acordo com a Delegacia de Homicídios um telefone celular foi apreendido e agentes tentam desbloquear o aparelho para confirmar se pertence ao autor do crime.
Depoimentos prestados na especializada indicaram que o aparelho tem as mesmas características do telefone que estava com Matheus. Ele está bloqueado e os agentes vão tentar acessar os dados armazenados nele.
Publicidade
Publicidade
INVESTIGAÇÕES
A investigação do sequestro estão sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A Polícia Civil disse que a arma de brinquedo, a arma de choque e outros objetos que estavam com Matheus vão passar por perícia.
Publicidade
A secretaria não descarta totalmente a hipótese de que Willian tenha tido comparsas para praticar o crime, embora acredite ser mais provável que ele tenha agido sozinho.
Fuzil usado por sniper para matar é o mais moderno e potente do país
Os policiais querem saber se o sequestrador tramou o crime pela Internet, já que foram identificados contatos suspeitos dele na Web. Uma das hipóteses é que ele tenha planejado o ataque recebendo instruções de redes sociais e da deep web (o submundo da internet).
Os policiais querem saber se o sequestrador tramou o crime pela Internet, já que foram identificados contatos suspeitos dele na Web. Uma das hipóteses é que ele tenha planejado o ataque recebendo instruções de redes sociais e da deep web (o submundo da internet).
Publicidade
Willian foi morto por disparos feitos por atiradores de elite da Polícia Militar, depois de manter mais de 30 reféns em um ônibus da linha 2520 (Alcântara x Estácio) da viação Galo Branco, na Ponte. O sequestro começou com 39 pessoas mantidas no veículo e ao longo de cerca de 3h30, seis delas foram liberadas.
