A professora Angélica de Figueiredo Lima foi morta dentro de casa
 - Arquivo Pessoal
A professora Angélica de Figueiredo Lima foi morta dentro de casa Arquivo Pessoal
Por MARIA INEZ MAGALHÃES
Rio - A Delegacia de Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) prendeu, na noite desta quinta-feira, um suspeito de envolvimento na morte da professora Angélica de Figueiredo Lima, de 42 anos. A educadora foi assassinada após ser agredida dentro de casa, no bairro Rio do Ouro, em São Gonçalo, na noite de segunda.
O suspeito foi identificado como William Teixeira da Silva, 24 anos. Um barbeiro que, há 20 dias, alugou uma loja próximo à casa de Angélica. 
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No boné e no short do homem foi encontrado sangue, que foi colhido para exame de DNA. Segundo a especializada, ao prestar depoimento, ele entrou em contradições e não conseguiu explicar algumas perguntas feitas pelos policiais. Angélica, de acordo com as investigações, foi torturada e morta enforcada com um fio.
O homem estava com a prisão temporária decretada e foi encontrado em Maria Paula, divisa entre Niterói e São Gonçalo. Ele estava em liberdade condicional e tem diversas passagens pela polícia, dentre elas por tentativa de estupro e tentativa de feminicidio, cometido na época em que esse crime ainda era classificado como homicídio.
Corpo da educadora foi enterrado na terça - Arquivo Pessoal
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O CRIME
De acordo com as investigações, Angélica foi espancada dentro de casa por um homem que já estava lá dentro. Ela morava sozinha e o crime aconteceu quando ela chegava na residência, que fica na Rua Manoel Gonçalves Montes, por volta das 20h de segunda.
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O corpo da professora estava com sinais de tortura e violência sexual. Mesmo gravemente ferida, ela ainda conseguiu ligar para a irmã, Ângela Nunes, que a socorreu para o Hospital Estadual Alberto Torres, no Colubandê. No entanto, ela não resistiu aos ferimentos.
Angélica era educadora infantil em uma escola particular do bairro de Icaraí, na Zona Sul de Niterói. Ela não tinha filhos e seu corpo foi enterrado na terça-feira, no Cemitério Parque da Paz, no Pacheco.