Júlio é funcionário da empresa há 30 anos e, segundo técnicos ouvidos pelo DIA, era o mais experiente entre os colegas. Apesar de ser exonerado do cargo, ele continuará na empresa. A informação foi antecipada pelo Correio da Manhã e confirmada pelo DIA junto a fontes do governo estadual.
Ainda de acordo com os técnicos da empresa, foi de Julio a sugestão de adotar o que especialistas chamam de "descarga" na lagoa mais próxima à captação da água. Na lagoa é que estariam se proliferando as algas que produzem a substância geosmina.
"Abrir comportas do Rio Guandu para arrastar a água da Lagoa resolveria o problema. É o que chamamos de descarga. A Lagoa está verde de tantas algas. Mas a direção da empresa não concordou com isso. O procedimento causaria falta d'água durante um dia, mas depois tudo seria normalizado", explicou um funcionário, que pediu para não ser identificado.