O prefeito Marcelo Crivella em coletiva de imprensa com a secretária municipal de Saúde, Beatriz Bush, nesta segunda - Rhavinne Vaz / Prefeitura do Rio
O prefeito Marcelo Crivella em coletiva de imprensa com a secretária municipal de Saúde, Beatriz Bush, nesta segundaRhavinne Vaz / Prefeitura do Rio
Por Agência Brasil
Rio - O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) disse, nesta segunda-feira, que a prefeitura entrou em contato com o governo federal para, se necessário, instalar hospitais de campanha destinados às pessoas infectadas pelo novo coronavírus (Covid-19), a exemplo do que ocorreu em 2008 na epidemia de dengue na cidade, quando as Forças Armadas montaram hospitais para atendimento à população.

A secretária municipal de Saúde, Beatriz Bush, informou que em 30 dias o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, unidade de referência para o coronavírus, terá 370 leitos preparados para receber pacientes com a doença. Atualmente, 30 estão disponíveis, sendo que três já estavam ocupados até a tarde de ontem.

Crivella voltou a pedir que a população siga as recomendações das autoridades para dificultar a transmissão da doença. Ele citou os cuidados a serem tomados por quem convive em casa com idosos e pessoas com doenças que baixam a imunidade do organismo.

"É fundamental que, neste momento, a gente saiba que nosso futuro depende de a gente ter consciência de que não podemos nos cumprimentar como antes, não devemos frequentar ambientes lotados, piscina em condomínios, praias e ônibus superlotados. Se tem idoso em casa, você não pode ser o vetor. Tem de escolher aonde ir, para não se expor", explicou.
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O prefeito confirmou que o gabinete de crise criado semana passada se reunirá novamente às 17h desta terça-feira para discutir, entre outras questões, o funcionamento de bares e restaurantes.
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"A recomendação é que sigam funcionando, com medidas de prevenção, como uma distância segura entre os clientes", disse.

O prefeito disse que poderá rever a abertura das escolas da rede municipal de ensino das 11h às 13h, para almoço dos alunos. Isso porque nesta segunda, primeiro dia da medida, apenas mil alunos compareceram para fazer a refeição.