Foi a terceira vez que Witzel falou sobre o caso publicamente desde que ele veio à tona, ontem. Nas imagens divulgadas nesta quarta, o governador diz que as acusações contra ele são levianas e que são feitas por "quem não quer um juiz governando o Estado do Rio de Janeiro".
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"Quero dizer ao povo do Estado do Rio de Janeiro: fui juiz federal por 17 anos. Na minha carreira, tive uma vida ilibada, fui considerado um juiz linha dura. Me elegi governador do Estado do Rio de Janeiro. Todas essas acusações levianas que estão sendo feitas contra mim é por parte de gente que não quer um juiz governando o Estado do Rio de Janeiro. Não sou ladrão e não deixarei que corruptos e ladrões estejam no meu governo. Peço ao povo do Estado do Rio de Janeiro que acredite, pois nós vamos vencer essa guerra contra a corrupção", afirmou, no vídeo de quase 40 segundos.
Sou preparado para guerra, seja no campo de batalha ou nos tribunais. Eu governo o RJ com ética e transparência para fazer o melhor pela população fluminense e não compactuo com qualquer desvio de conduta. pic.twitter.com/jctdS1lB0C
O ex-secretário Edmar Santos foi preso na última sexta-feira, acusado de fazer parte da uma quadrilha que se instalou na Secretaria de Saúde para desviar verbas durante a pandemia. A organização criminosa, que já teve 11 pessoas presas, teria movimentado 36.922.920,00 dos cofres públicos do estado.
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Edmar também é investigado, juntamente com Witzel, pelo Ministério Público Federal (MPF), no âmbito da Operação Placebo, que foi realizada no dia 26 de maio. Na ocasião, ele e o governador foram alvos de mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos em vários endereços.