Vídeo: Sindicato de escolas particulares do Rio defende volta às aulas e critica isolamento social
Material apresentado afirma que as escolas já estão prontas para o retorno das aulas e defende que estudos científicos 'confundem' as pessoas em relação as regras de distanciamento para evitar a disseminação do coronavírus
Por O Dia
Rio - Um vídeo produzido pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro (Sinepe) defendeu a reabertura das escolas e se mostrou contra o isolamento social proposto para o combate à covid-19, como defendido pela Organização Mundial de Saúde. A gravação começou a circular nas redes sociais no final de semana.
Vergonhoso, desumano, mentiroso e anti-ético o VT que o @SinepeRio jogou aos leões, hoje. A vergonha aumenta quando a gente lê o Código de Ética deles e vê que eles o descumprem, neste vídeo. O negócio é levar vantagem em tudo, né? Leiam: https://t.co/PsCNc9pGVzpic.twitter.com/cg3XxG4Inr
O material apresentado afirma que as escolas particulares já estão pronta para o retorno das aulas e defende que estudos científicos 'confundem' as pessoas em relação as regras de distanciamento para evitar a disseminação do vírus e e que "trancar todos em casa não é ciência".
"Ciência é a vacina. Estudos só confundiram. Trancar todos em casa não é ciência. Confinar é desconhecer, ignorar, subtrair vida, é fragilizar, é debilitar, mexer com o emocional. As crianças precisam voltar a se relacionar, brincar, refazer laços, amizades, rever seus amigos", diz uma voz no vídeo.
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Procurada pelo DIA, a Sinepe ainda não se pronunciou.
"Diante da possibilidade de possível recrudescimento de casos e óbitos no município, ainda parece prematura a abertura das escolas no atual momento da pandemia pelo SARS-CoV2. É necessário que especialistas, epidemiologistas, infectologistas, pneumologistas, pediatras e outros acompanhem e monitorem todo o processo pandêmico. Principalmente para avaliar o impacto no número de casos e mortes com a reabertura dos outros processos produtivos na cidade do Rio de Janeiro.", dizem os autores do documento.
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Segundo o relatório apresentado, o município do Rio precisa garantir que "escolas públicas e privadas apresentem seus planos específicos para abertura e a construção de diretrizes e protocolos rígidos para monitoramento e controle de casos, atenção redobrada para os alunos especiais e política de abordagem psicossocial e saúde mental".