Fachin também quer que o estado oriente seus agentes de segurança e profissionais de saúde a preservar todos os vestígios de crimes cometidos em operações policiais, com o objetivo de evitar a remoção indevida de cadáveres e o descarte de peças e objetos importantes para investigações.
"A violação generalizada (aos direitos humanos) é a consequência da omissão estrutural do cumprimento de deveres constitucionais por parte de todos os poderes", observou Fachin, em um voto escrito de 81 páginas.
O voto do relator ainda proíbe que as polícias Civil e Militar utilizem qualquer instalação educacional ou de saúde - como escolas, creches, hospitais ou postos de saúde - como base operacional para suas ações.
Os ministros Alexandre de Moraes, Marco Aurélio, Cármen Lúcia e Rosa Weber acompanharam integralmente o voto de Fachin.