Aplicativo de estacionamento público vai mostrar aos motoristas os locais com vagas disponíveis - reprodução
Aplicativo de estacionamento público vai mostrar aos motoristas os locais com vagas disponíveisreprodução
Por Letícia Moura

A Prefeitura do Rio planeja implementar, na primeira semana de setembro, um aplicativo para cobrar pelo estacionamento nas ruas da cidade. O projeto está previsto para começar pela Zona Sul e, logo após, Centro, Maracanã, Grajaú e Vila Isabel, segundo o secretário municipal de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca. A expectativa é que até o fim de 2020 todos os bairros do município sejam contemplados.

Segundo Fonseca, a empresa responsável pela Zona Sul será a Embrapark, que já atuava com cobrança de estacionamento. No entanto, o Ministério Público do Rio entrou com recurso na Justiça e conseguiu a retomada de uma ação para apurar um processo judicial movido há seis anos. A Ouvidoria do MP alertou sobre "suspeita de fraude" nas relações entre prefeitura e a empresa.

De qualquer forma, com ou sem Embrapark, a prefeitura pretende disponibilizar as informações sobre vagas nas ruas no app, e o motorista poderá consultar onde está permitido estacionar. O pagamento será feito pela plataforma, o que exigirá cadastro dos dados pessoais e do cartão de crédito ou débito. Será cobrado R$ 5 pelo período de duas horas e R$ 15 por seis horas. A Zona Sul tem 5.976 vagas, sendo que 30% delas serão destinadas à ocupação de seis horas, conforme Gutemberg.

O secretário informou, ainda, que os 300 guardadores já cadastrados e atuantes na Zona Sul serão contratados para o novo programa. A empresa responsável pelo gerenciamento vai distribuir tablets para os guardadores e agentes da Guarda Municipal. Se o celular do motorista acabar a bateria, os guardadores irão ceder o tablet para que a pessoa compre a vaga.

Ainda segundo Gutemberg, antes de a medida entrar em vigor em outras regiões, haverá uma licitação. Cada empresa ganhadora estará à frente da contratação dos guardadores cadastrados.

A atual forma de pagamento, via ticket de papel, vai acabar depois que todas as regiões estiverem com o app em uso.

O secretário ainda explicou que haverá "11 pontos de câmeras de reconhecimento facial. Vamos monitorar 24h os locais".

*Estagiária sob supervisão de Gustavo Ribeiro

 

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