PGR vê legalidade em comissão de impeachment de Witzel na Alerj
Ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, havia pedido posicionamento da procuradoria
Governador enfrenta processo de impeachment na AlerjPaulo Vitor / Governo do estado
Por O Dia
Rio - O procurador-geral da República, Augusto Aras, deu parecer favorável, nesta quinta-feira, à comissão da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) na análise de processo de impeachment do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC).
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Wilson Witzel e Edmar Santos, na época em que o oficial da PM ainda integrava o governo
Vera Araújo / Agência O Globo
Governador Wilson Witzel
Daniel Castelo Branco
Governador enfrenta processo de impeachment na Alerj
Paulo Vitor / Governo do estado
Wilson Witzel em Hospital de Campanha durante a pandemia do coronavírus
Philippe Lima / Governo do estado
Witzel: governador levou uma hora no depoimento no Galeão
Daniel Castelo Branco
Witzel
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Wilson Witzel
Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
Wilson Witzel
Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
O governador Wilson Witzel
Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Governador Wilson Witzel
Reginaldo Pimenta
Wilson Witzel
Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Wilson Witzel
Gilvan de Souza
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Os trabalhos na Alerj foram paralisados por liminar do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli, que acatou pedido dos advogados do governador. Eles alegaram que a Assembleia não obedeceu aos critérios de proporcionalidade ao montar a comissão, formada por um deputado de cada partido, somando 25 parlamentares.
Na ocasião, a decisão atendeu ao pedido dos advogados de Witzel, mas a Alerj recorreu e o ministro do STF Alexandre Moraes, relator do caso, pediu um posicionamento à PGR.
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"Havendo o respeito à pluralidade política na formação da comissão, tendo em vista que integrada por representantes de todos os partidos, conforme determina a legislação, eleitos pelos respectivos líderes partidários, há legitimação material e formal da comissão para a sua atuação. Inexistente, portanto, ofensa do ato reclamado aos paradigmas suscitados. Em face do exposto, opina o procurador-geral pela improcedência do pedido veiculado na reclamação", destacou Aras.
A decisão cabe agora ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.