Crime ocorreu na segunda-feira da semana passada em Copacabana - Reprodução
Crime ocorreu na segunda-feira da semana passada em CopacabanaReprodução
Por O Dia
Rio - O PM suspeito de ter estuprado uma produtora cultural na segunda-feira da semana passada foi solto após cumprir prisão administrativa de três dias. O agente, que é lotado no 19º BPM (Copacabana), vai voltar a ser preso já que foi determinada, nesta segunda, a prisão preventiva dele pela Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ).
De acordo com a Polícia Militar, o agente foi tirado das ruas e está fazendo serviço administrativo. A corporação foi quem pediu a prisão preventiva dele na Auditoria Militar do TJRJ e aguardava ser notificada para voltar a prendê-lo. Além disso, a PM disse que abriu um inquérito policial militar para investigar o caso.
Publicidade
Na tarde desta terça-feira, o 19º BPM recebeu a documentação da prisão preventiva decretada pela Auditoria de Justiça Militar, a partir da solicitação do inquérito instaurado pela própria Unidade.

Após o cumprimento dos trâmites burocráticos, o policial será conduzido ainda hoje para a Unidade Prisional da Polícia Militar(UP), em Niterói, Região Metropolitana do Rio.
"Ressaltamos que a corporação, como tem demonstrado ao longo de sua história, não compactua e pune com o máximo rigor desvios de conduta cometidos por seus membros quando constatados os fatos", a corporação acrescentou, em nota.
Publicidade
O CASO
Em depoimento à 12ª DP (Copacabana), a produtora cultural disse que o estupro aconteceu em seu próprio apartamento, uma semana depois de uma ocorrência policial registrada por causa de uma briga entre ela e uma vizinha. Ela disse que um PM que acompanhou o caso pediu para ir até sua residência para seguir com o caso.
Publicidade
Ainda no depoimento, a mulher afirmou que, ao entrar em seu imóvel, o policial passou as mãos pelo seu corpo, acariciando seus seios e lambendo seu pescoço. Ela ainda afirmou que ele apertou seu pescoço e introduziu um dedo em seu órgão sexual.
O abuso foi confirmado em exame de corpo de delito feito no Instituto Médico Legal (IML).
Publicidade
Ontem, a advogada da produtora pediu uma medida protetiva, já que a produtora tem medo de represálias por ter denunciado a violência sexual.