Prefeito Eduardo Paes apresenta edital de cultura do Carnaval - Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Prefeito Eduardo Paes apresenta edital de cultura do CarnavalEstefan Radovicz / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - Com a proximidade do carnaval e a possibilidade de aglomerações, a Prefeitura do Rio afirmou que já começou a monitorar a possibilidade de blocos clandestinos saírem em meio à pandemia. Nesta semana, o prefeito Eduardo Paes revogou o decreto que estabelecia ponto facultativo na segunda-feira (15).
Em entrevista ao portal G1, Paes afirmou que a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) monitora possíveis eventos que são marcados em redes sociais e conta com a polícia para evitar os tradicionais cortejos. "Nós já estamos fazendo um monitoramento, tomamos as medidas necessárias como suspender o ponto facultativo na segunda-feira de carnaval. A gente vai estar com a Guarda Municipal desligando o carro de som que tiver levando bloco. A polícia vai ter que agir junto. Se tiver um bloco que surja só na acústica, sem carro de som, a gente vai ter que coibir", informou ao portal. 
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Ao O DIA, a Seop contou que comboios da secretaria, em parceria com órgãos municipais, irão fiscalizar os pontos de aglomeração. As punições para quem estiver em uma aglomeração ou sem máscaras serão avaliadas caso a caso. Estabelecimentos flagrados com clientes acima do número máximo permitido poderão ser multados pela Guarda Municipal.
O prefeito ressaltou que os grandes blocos já defenderam que a festa não seja realizada, mas ele ainda se preocupa com os "que surgem sem muita consciência". "O problema são essas coisas que surgem sem muita consciência. Então, nós vamos ter que ficar atrás disso. Briga de gato e rato, buscando punir, penalizar e atrapalhar a festa de quem quiser fazer a festa. A gente está trabalhando com essa hipótese."
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No dia 21 de janeiro, Paes cancelou o "carnaval fora de época", previsto para julho. Na entrevista, ele contou que tem expectativas de remarcar a festa, se os números de covid-19 caíam consideravelmente até o meio do ano.
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"Se Deus quiser, rolou [diminuição em] julho, eu faço os ensaios técnicos na avenida, não tem a menor dificuldade. Agora, o carnaval mesmo oficial não tem como ter. Pode criar uma coisa em cima da hora. Literalmente. Põe a escola [de samba] Em Cima Da Hora no negócio, e faz uma coisa. Mas não dá para programar isso com antecedência", cogitou.

A Polícia Militar do Rio informou ao O Dia que a estratégia para coibir blocos clandestinos durante o Carnaval ainda está sendo traçada em conjunto com o Governo do Estado e Prefeitura do Rio.