Geral - A vacinaçao contra o Covid-19 no Planetario da Gavea, zona sul do Rio, na manha de hoje. Na foto, movimentaçao de idosos para receber a vacina.
Geral - A vacinaçao contra o Covid-19 no Planetario da Gavea, zona sul do Rio, na manha de hoje. Na foto, movimentaçao de idosos para receber a vacina.Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - Após a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgar uma nota técnica em que o Rio de Janeiro aparece entre 19 estados que tiveram agravamento da pandemia da covid-19, o prefeito Eduardo Paes (DEM) disse, nesta quarta-feira, que vai se reunir com o secretário de Saúde, Daniel Soranz, para avaliar se precisa adotar medidas mais restritivas na cidade.
"Eu vi essa nota da Fiocruz, mas as informações que tenho é que existe uma estabilidade na rede municipal de Saúde, nos leitos e filas zeradas. Mas, diante dessa notícia, eu convoquei os técnicos para eles me dizerem o que eu devo fazer. Eu não sou epidemiologista. Mas se os infectologistas e os epidemiologistas nos disserem que teremos que tomar medidas mais duras, vamos tomar mais medidas sem temor", disse o prefeito do Rio.
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Paes ressaltou que os números na cidade estão sob controle, mas se disse preocupado com a situação de estados vizinhos. 
"Existe uma indicação de grau de risco (de contágio) moderado. Estou vendo o que está acontecendo no Brasil e isso me assusta. Mas o que eu ouvi deles é que temos que manter as medidas atuais. Eu tenho certeza que, por mais que a situação tenha melhorado, não somos uma ilha. Existem lugares perto da gente que estão com muitos problemas. Mas, eu não vou esperar o pior acontecer para agir. Mas, eu adoraria que a cidade funcionasse normalmente. Aqui não existe negacionismo. Vamos tomar todas as medidas necessárias", completou.
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Consórcio de vacinas
O prefeito também confirmou que o Rio vai participar do consórcio das cidades para compra de doses da vacina contra a covid-19. "Será o consórcio que definirá o tipo de vacina a ser comprado e deixamos de ter uma corrida desnecessária e absurda. Esse consórcio é uma garantia caso haja problemas no Plano Nacional de Imunização (PNI). Hoje, estamos no PNI e tenho muita fé que tudo será regularizado. Caso isso não aconteça, vamos comprar (doses) junto com o consórcio", afirmou.
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Um novo lote de vacina Covonavac chegou ao Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira. O avião com a carga pousou no Aeroporto Internacional Tom Jobim às 10h30. Com as 249.200 doses, o Estado poderá dar continuidade à vacinação nos municípios.
O prefeito Eduardo Paes reforçou na manhã desta quarta-feira que vacinará a população carioca e manterá o calendário divulgado para março de acordo com o cumprimento do cronograma de distribuição divulgado pelo Ministério da Saúde.
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"Aqui no Rio de Janeiro, chegou (vacina), a gente dá uma agulhada. Nós não vamos segurar um dia de vacinação para evitar ter dia em falta. Vamos cumprir o cronograma. Se não chegar (vacina), nós vamos gritar, deixar de vacinar e vamos estabelecer pressão. A nossa angústia por vacinar é muito grande", afirmou durante agenda de volta às aulas na capital.