Lotes de Coronavac chegam ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro
Lotes de Coronavac chegam ao Aeroporto Internacional do Rio de JaneiroDivulgação/ Latam
Por O Dia
Rio - Um novo lote de vacina Covonavac produzida no Brasil pelo Instituto Butantan chegou ao Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira. O avião com a carga pousou no Aeroporto Internacional Tom Jobim às 10h30. Com as 249.200 doses, o Estado poderá dar continuidade à vacinação nos municípios.
No total, o Ministério da Saúde recebeu, na última semana de fevereiro, 2,552 milhões de doses da Coronavac. Todos os estados e Distrito Federal começam a receber o imunizante de forma proporcional e igualitária, junto com as indicações do público-alvo de cada fase da campanha, segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
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A nova remessa de vacinas do Butantan corresponde à entrega de duas doses, sendo necessário que estados e municípios façam a reserva da segunda dose para garantir que o esquema vacinal seja completado no período recomendado de 2 a 4 semanas.
Desde o dia 18 de janeiro, início da campanha de vacinação, o estado do Rio de Janeiro recebeu 1,35 milhão de doses de vacinas contra a covid-19. Mais de 475 mil foram aplicadas até o dia 2 de março.
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O Ministério da Saúde coordenou a distribuição de mais de 17,9 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 desde o dia 18 de janeiro, início da campanha de vacinação em todo o país. Mais de 7,5 milhões de doses já foram aplicadas no Brasil. A pasta prevê o envio de mais de 200 mil doses até julho, vacinando, assim, 50% da população brasileira vacinável até a metade de 2021.
Cidade do Rio conta com cronograma do PNI
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O prefeito Eduardo Paes reforçou na manhã desta quarta-feira que vacinará a população carioca e manterá o calendário divulgado para março de acordo com o cumprimento do cronograma de distribuição divulgado pelo Ministério da Saúde. 
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"Aqui no Rio de Janeiro, chegou (vacina), a gente dá uma agulhada. Nós não vamos segurar um dia de vacinação para evitar ter dia em falta. Vamos cumprir o cronograma. Se não chegar (vacina), nós vamos gritar, deixar de vacinar e vamos estabelecer pressão. A nossa angústia por vacinar é muito grande", afirmou durante agenda de volta às aulas na capital.
O calendário de vacinação para o mês de março na capital foi divulgado na terça-feira. O prefeito disse que espera que o Plano Nacional de Imunização (PNI) seja cumprido e comentou o ingresso do município no consórcio de cidades para uma eventual compra de doses.
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"Acho que é importante a iniciativa da Frente Nacional de Prefeitos que criou um consórcio para a eventualidade do PNI não seguir bem. A gente acredita que vá seguir. Espero que se cumpra o cronograma divulgado. Hoje, estamos no PNI e tenho muita fé que tudo será regularizado. Caso isso não aconteça, vamos comprar (doses) junto com o consórcio", afirmou.", acrescentou.
O calendário de vacinação da Secretaria Municipal de Saúde do Rio foi elaborado com base no cronograma informado pelo Ministério da Saúde. Há previsão de o Ministério receber remessas de vacinas dos fabricantes em todas as próximas semanas, para distribuição pelos estados e municípios brasileiros. A SMS do Rio conta com esses repasses semanais para manter o calendário como programado.
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Após a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgar uma nota técnica em que o Rio de Janeiro aparece entre 19 estados que tiveram agravamento da pandemia da covid-19, o prefeito Eduardo Paes (DEM) disse que vai se reunir com o secretário de Saúde, Daniel Soranz, para avaliar se precisa adotar medidas mais restritivas na cidade.
"Eu vi essa nota da Fiocruz, mas as informações que tenho é que existe uma estabilidade na rede municipal de Saúde, nos leitos e filas zeradas. Mas, diante dessa notícia, eu convoquei os técnicos para eles me dizerem o que eu devo fazer. Eu não sou epidemiologista. Mas se os infectologistas e os epidemiologistas nos disserem que teremos que tomar medidas mais duras, vamos tomar mais medidas sem temor", disse o prefeito do Rio.
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Paes ressaltou que os números na cidade estão sob controle, mas se disse preocupado com a situação de estados vizinhos.
"Existe uma indicação de grau de risco (de contágio) moderado. Estou vendo o que está acontecendo no Brasil e isso me assusta. Mas o que eu ouvi deles é que temos que manter as medidas atuais. Eu tenho certeza que, por mais que a situação tenha melhorado, não somos uma ilha. Existem lugares perto da gente que estão com muitos problemas. Mas, eu não vou esperar o pior acontecer para agir. Mas, eu adoraria que a cidade funcionasse normalmente. Aqui não existe negacionismo. Vamos tomar todas as medidas necessárias", completou.