Eliana Almeida, 56 anos: vítima Reprodução/ TV Globo

Por O Dia
Rio - Eliana Almeida de Carvalho, de 56 anos, foi a vítima fatal do acidente envolvendo um carro de passeio e um ônibus do BRT, que aconteceu por volta das 19h40 desta quarta-feira, entre as estações Embrapa e Mato Alto, no corredor Transoeste. Mãe de três filhas e avó de três netas, parentes e amigos contaram em entrevista ao "RJTV 1" que Eliane trabalhava em uma escola no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, e que não fazia parte da sua rotina voltar de BRT para casa.
Eliane ia para o trabalho todos os dias de BRT, mas sempre voltava de carona. No entanto, na noite de ontem, a amiga que a levava de volta passou mal e ela precisou retornar usando o meio de transporte. Ainda segundo parentes, Eliane evitava voltar de BRT por causa da aglomeração.
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A morte da passageira deixou toda a família abalada. Segundo amigos e parentes, ela era a alegria da família. "Sempre muito divertida, muito alegre, gostava de dançar e brincar. Minha sogra está destruída, acabou com a família", contou a cunhada da vítima.
Pedindo justiça, parentes de Eliana pedem que o motorista do veículo de passeio envolvido no acidente se entregue à polícia o quanto antes. "Tirou a vida de uma mãe de família, uma guerreira. Até entendo que possa ter fugido com medo do linchamento, mas que ele se apresente".
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Peritos da Polícia Civil estiveram no local do acidente e periciaram o veículo. A polícia colheu impressões digitais no carro para descobrir a identidade de quem estava dentro do veículo. Testemunhas contaram que além do motorista, havia uma mulher e duas crianças. Eles sumiram do local após o acidente. O carro tem placa da cidade de Santo André, em São Paulo, e foi levado para o pátio da delegacia de Guaratiba.
Em um áudio enviado ao WhatsApp do DIA (98762-8248), uma mulher que não teve a identificação revelada, disse que estava atrás do BRT quando aconteceu o acidente. "Esse carro vermelho invadiu a pista, o motorista não conseguiu frear e tombou. Tem muita gente ferida. Tem gente morta. Tem uma moça presa nas ferragens. Muito triste", desabafou.
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Ao menos outras 34 ficaram feridas. As vítimas feridas com gravidade foram levadas para cinco hospitais da região.