Operação cumpre mandados no Rio e na Bahia
Operação cumpre mandados no Rio e na BahiaDivulgação/SSP-BA
Por O Dia
Rio - Policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), em conjunto com a Polícia Civil da Bahia, prenderam, nesta terça-feira, Edvaldo Marques Teixeira Junior, de 34 anos, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A operação, batizada de Tupinambá, cumpriu mandados de prisão na Região Metropolitana de Salvador, no Sul do Estado da Bahia e no Rio de Janeiro. Ao todo cerca de 20 criminosos foram capturados e 200 policiais participaram da ação. A companhia destacou que o bandido seria o líder de uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, corrupção de menores, roubos e homicídios.
Segundo a Polícia Civil, o criminoso, conhecido como "Vado Gordo", era responsável pelo comércio de entorpecentes e pela morte de rivais. Ele também é suspeito de envolvimento em roubos contra instituições financeiras. As investigações apontaram que o criminoso se escondia em uma casa de classe média, com piscina, no bairro de Vila Santa Cruz e teria pago R$ 9 mil em espécie, no dia 4 de janeiro deste ano, para realização do parto de seu filho.
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A diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Andréa Ribeiro afirmou que foram oito meses de investigação para localizar os criminosos.
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"Contamos com um suporte muito valioso de informações repassadas pela 17ª Delegacia Territorial de Madre de Deus", destacou.
Além do criminoso preso no RJ, as polícias Civil e Militar cumpriram dois mandados nos presídios de Simões Filho e Teixeira de Freitas, além de outras 15 ordens judiciais nas cidades de Madre de Deus, São Francisco do Conde, Candeias e Inhambupe.

A corporação informou também que durante a ação, dois traficantes reagiram às prisões, houve troca de tiros e ambos foram atingidos, socorridos, mas não resistiram aos ferimentos. Ainda em Madre de Deus, outro integrante acabou preso em flagrante com um revólver calibre 38 e drogas.
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Ainda de acordo com a Polícia Civil da Bahia, a ação é resultado de oito meses de investigação. Participam da operação equipes da Coordenação de Operações Especiais (COE), dos departamentos de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Polícia Metropolitana (Depom), de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), e de Polícia do Interior (Depin), além da PM.