Felipe Neto
Felipe Neto Reprodução - Instagram
Por O Dia
Rio - Intimado pelo suposto crime cometido contra o presidente Jair Bolsonaro, ao chamá-lo de genocida no contexto do enfrentamento à pandemia de covid-19, o influenciador digital Felipe Neto anunciou nesta quinta-feira a frente “Cala-Boca Já Morreu”. O youtuber é esperado para depor nesta quinta-feira (18) na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio.
Publicidade
O projeto será formado pelos escritórios de André Perecmanis, Augusto de Arruda Botelho e Davi Tangerino, que, juntos, irão defender gratuitamente as pessoas que expressarem uma ideia ou criticarem uma autoridade pública.
Publicidade
O serviço poderá ser usufruído por qualquer indivíduo que não possua advogado constituído, e que por meio de um site, poderá acionar a equipe responsável pelos encaminhamentos jurídicos. A data de inauguração do projeto não foi anunciada.

“A liberdade de expressão no Brasil está sob ataque de violentos inimigos da democracia. Querem intimidar e silenciar a todos aqueles que criticam autoridades públicas, eleitas pelo povo, e que exercem o poder que têm em nome desse mesmo povo. E para isso, se armam da Lei de Segurança Nacional, herança do passado mais terrível e assombroso do país: a ditadura militar”, destaca Augusto de Arruda Botelho.

“O Cala-Boca Já Morreu será um grupo da sociedade civil que vai lutar contra o autoritarismo e que será movido pelo princípio de que quando um cidadão é calado no exercício do seu legítimo direito de expressão, a voz da democracia se enfraquece. Não podemos nos calar. Não podemos deixar que nos calem e não vamos”, finaliza Felipe Neto, idealizador do projeto.