Polícia fará reprodução simulada na casa do vereador Dr Jairinho
Casal vai explicar passo a passo o que aconteceu na noite da morte de Henry Borel
Rio - O delegado Edson Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), marcou para esta quinta-feira (1º), a reprodução simulada da morte do menino Henry Borel, de 4 anos. A mãe dele, Monique Medeiros e o namorado, o vereador Doutor Jairinho (Solidariedade), que estavam no imóvel na noite da morte, terão que detalhar à polícia os passos de cada fato ocorrido.
Na última segunda-feira, a Polícia Civil retornou ao apartamento onde a criança morava com a mãe e o padrasto e realizou nova perícia.
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Na semana passada, por determinação da justiça, a polícia apreendeu 11 celulares que pertenciam aos familiares do pequeno Henry e do político. Nos aparelhos do casal, a polícia constatou que algumas mensagens foram apagadas antes da operação. Um programa de dados especial será usado para acessar os telefones e resgatar essas mensagens.
O CASO
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Henry Borel morreu na madrugada do dia 8 de março na emergência do Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca. Segundo o casal, o menino dormia no quarto e foi encontrado pela mãe, desacordado no chão. Na ocasião, a professora Monique relatou aos médicos que ouviu um barulho e foi ver o que tinha acontecido com o filho. Jairinho, que é médico, contou que o enteado não se mexia e o socorreu para a emergência.
Para a Polícia Civil, a morte do menino ainda precisa ter algumas circunstâncias esclarecidas.
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O laudo da necropsia indicou a criança apresentava sinais de violência. A causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente. A perícia constatou vários hematomas no abdômen e nos membros superiores; infiltração hemorrágica.
A Polícia Civil já ouviu mais de 15 testemunhas. Uma ex-namorada do vereador o denunciou por agressões contra ela e a filha, que na época era menor. Já os médicos que atenderam o casal na madrugada em que Henry morreu disseram que o menino já chegou sem vida no hospital.
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