Dr. Jairinho e Monique cumprem período de isolamento em prisões separadas
Casal ficará 14 dias em isolamento
Dr. Jairinho e Monique mãe de Henry, saindo do IML antes de irem para o sistema prisional.Daniel Castelo Branco
Por O Dia
Rio - O Dr. Jairinho e Monique Medeiros deram entrada no sistema prisional, na tarde desta quinta-feira (08), acusados de atrapalharem as investigações sobre a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, ocorrida em 8 de março. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que os dois precisarão cumprir um período de isolamento de 14 dias antes de terem contato com qualquer outro preso.
Ainda segundo a Seap, a medida é um procedimento de segurança contra a disseminação do covid-19 e é realizada com todos que ingressam no sistema prisional. Monique foi encaminhada ao Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói e Jairinho para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó.
Monique e Dr. Jairinho também não poderão receber visitas, exceto os advogados e em salas específicas. A medida também segue as normas sanitárias de enfrentamento à pandemia nos presídios.
O casal foi preso por atrapalhar as investigações sobre a morte do menino Henry, filho de Monique. Eles também são investigados por homicídio duplamente qualificado, com tortura e sem chance de defesa para a vítima. Ambos negam as acusações.
O caso
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O menino Henry foi encontrado morto no chão do quarto onde morava com a mãe e o padrasto, Dr. Jairinho. O casal chegou a socorrer o menino, mas ele já chegou sem vida ao hospital. Em um primeiro depoimento, Monique alegou que a morte de Henry seria um acidente doméstico, no entanto, laudos do Instituto Médico Legal (IML) apontaram lesões na cabeça, escoriações, contusão nos rins e no pulmão e rompimento do fígado por ação contundente.
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