Projeto social REFORÇA serviços gratuitos
Os trabalhos não pararam na pandemia. Com foco na população de baixa renda, Brasil Sem Alergia já realizou mais de 500 mil atendimentos para tratamento de alergias no Estado do Rio
Com um posto de atendimento em Realengo, na Zona Oeste, três na Baixada e um Iguaba Grande, o projeto Brasil Sem Alergia não parou durante a pandemia. Os organizadores intensificaram as atividades dentro e fora dos postos de atendimento, inclusive com um ônibus itinerante em ações voluntárias ao redor do estado. No período, mais de 2 mil pessoas foram atendidas nas 20 ações itinerantes do projeto, com testes alérgicos, consultas médicas, prescrição de medicamentos essenciais e orientações sobre a Covid-19.
Além disso, o Brasil Sem Alergia doou a seus pacientes mais de 3 mil kits com remédios para asma, um dos principais fatores de risco em casos de coronavírus. Antes da pandemia, a asma já era a quarta maior causa de hospitalização no país. No projeto, pacientes asmáticos ganharam atenção redobrada, inclusive com opção de consultas on-line.
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Até o início da pandemia, o projeto também contava com um coral, o Canto que Cura, formado por 40 pacientes com problemas respiratórios. O grupo foi criado com o objetivo de melhorar a condição de saúde destas pessoas, já que há estudos demonstrando a eficácia da prática do canto no controle de sintomas pulmonares. Além das aulas gratuitas, cada integrante era acompanhado pelo departamento médico e recebia medicamentos. A equipe espera retomar os ensaios tão logo acabe a pandemia, voltando a proporcionar momentos de cultura e lazer para seus pacientes.
Respeitando todas as orientações sanitárias, a equipe percorreu municípios da Baixada Fluminense, como Mesquita, Nova Iguaçu e Queimados, além de Iguaba Grande e Maricá.
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Criado em 2007 por um casal de médicos em Duque de Caxias, o projeto surgiu com o intuito de levar tratamento gratuito de processos alérgicos para moradores carentes da Baixada, em uma região cercada de indústrias e com prevalência de alergias respiratórias e dermatológicas. Com o passar dos anos, a iniciativa ganhou relevância e expandiu suas atividades, com novos postos de atendimento.
A iniciativa já beneficiou mais de 500 mil pessoas, transformando a vida de muita gente com a oferta gratuita de consultas médicas, testes alérgicos e orientação multidisciplinar, além da realização gratuita da espirometria, que custa em torno de R$ 200 em clínicas particulares. O exame é fundamental para o diagnóstico preciso de doenças respiratórias, agravantes em casos de Covid-19. A equipe oferece ainda a imunoterapia — vacinas para fortalecer o sistema imune — a custo de fabricação e conta com um centro gratuito de nebulização e um ambulatório antitabagismo.
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"Ao longo desses quase 15 anos à frente do Brasil Sem Alergia, transformamos a vida de muita gente, levando saúde e qualidade de vida para milhares e milhares de pessoas que não teriam acesso a serviços médicos na rede particular. Tenho muito orgulho do trabalho que desenvolvemos até aqui e espero que possamos fazer ainda mais pela população do Rio", comenta Marcello Bossois, médico alergista e coordenador técnico do projeto.
As atividades não pararam, pois são consideradas serviço essencial. Muito pelo contrário. O projeto aumentou seu efetivo e está à disposição de todos os moradores do Estado, seja com atendimentos presenciais, seja com telemedicina, implementada em tempos de distanciamento social.
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Para agendamento de consultas em alergias e doenças imunológicas, tirar dúvidas e saber mais sobre os serviços oferecidos, os interessados poderão enviar uma mensagem pelo WhatsApp para (21) 99374-2042, ligar para (21) 4063-8720 ou ainda acessar www.brasilsemalergia.com.br. Os atendimentos são realizados de segunda a sábado, de 9h às 18h, seguindo todas as normas de proteção contra a Covid-19.
Os endereços são: Realengo (Av. Santa Cruz 1896); Duque de Caxias (Rua Conde de Porto Alegre 155, 25 de Agosto); Nova Iguaçu (Rua Iracema Soares Pereira Junqueira s/nº, Cruz Vermelha Nova Iguaçu); Xerém (Praça da Mantiqueira 18, Centro Médico Estrela de Davi); e Iguaba Grande (Rua Paulino Pinto Pinheiro 133, Centro, Cruz Vermelha).
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