Ação popular que pede suspensão de mandato de Jairinho é protocolada na Justiça
Bancada do PSOL entende que parlamentar acusado de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e contra pessoa indefesa, não pode continuar exercendo mandato público
A bancada do PSOL entende que um parlamentar acusado de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e contra pessoa indefesa, não pode continuar exercendo mandato público.
"Esse é o nosso pedido por entender que, com tamanhas acusações e tão robustas provas no inquérito policial de que teria cometido esse crime hediondo, não pode continuar exercendo a função ou de ostentar o título de vereador. Que ao menos seja um vereador afastado", justificou o vereador Chico Alencar.
Segundo o presidente do Conselho, o vereador Alexandre Isquierdo (DEM), o grupo vai trabalhar com celeridade no processo de solicitar à Justiça o acesso aos autos da investigação que resultou na prisão temporária.
Ele também foi expulso do partido Solidariedade. Tanto a expulsão do partido, quanto o afastamento do Conselho de Ética, foram motivados pela prisão do vereador como suspeito pela morte do enteado Henry Borel.
No lugar de Dr. Jairinho, assumirá o primeiro suplente, vereador Luiz Ramos Filho (PMN). "Não esperava assumir uma cadeira no conselho dessa maneira. Nos reunimos e deliberamos pelo afastamento dele do conselho. Agora, vamos pedir para ter acesso aos autos para fazer uma provável representação contra o vereador", afirmou o vereador.
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