Henry Borel: babá chega à delegacia para depor novamente
Thayná de Oliveira teve o celular apreendido na semana passada. Antes, a polícia descobriu que conversas entre ela e Monique Medeiros revelavam as agressões contra a criança, mas a moça não relatou o fato no primeiro depoimento
Rio - A babá Thayná de Oliveira Ferreira, de Henry Borel, morto no dia 8 de março, chegou por voltas das 12h20 desta segunda-feira (12) na 16ª (Barra da Tijuca) para depor no inquérito que investiga da morte do menino. De acordo com o delegado Henrique Damasceno, responsável pelo caso, a moça omitiu informações importantes em seu primeiro depoimento e negou que o vereador Dr. Jairinho, namorado da professora Monique Medeiros, mãe da criança, agredia o enteado.
O casal foi preso na semana passada e pode responder por homicídio e tortura. Na mesma operação, a polícia apreendeu o celular da babá.
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A Polícia Civil descobriu, através de recuperação de dados no celular de Monique Medeiros, que Thayná sabia das agressões de Jairinho e contava em tempo real para a mãe da criança. Os relatos começaram um mês antes da morte de Henry Borel.
A polícia quer entender quais foram os motivos que levaram a babá a mentir na delegacia.
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No dia 12 de fevereiro, a babá estava com a criança e Jairinho o levou para dentro do quarto. Thayná entrou em contato com Monique e passou a relatar o fato. Minutos depois, Henry saiu do quarto alegando dores e mancando.
No dia seguinte, a professora levou o filho em um hospital infantil na Zona Oeste. Lá, ela disse ao médicos que o filho sofreu um acidente doméstico ao cair da cama, mesma versão contada à polícia após a morte do filho.
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A Polícia Civil e o Ministério Público entende que Monique era conivente com as agressões de jairinho.
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