A jovem havia dado entrada na unidade com sintomas de covid-19 no dia 29 de março. Cinco dias depois da internação, por conta de febre pressão alta, os médicos precisaram realizar um cesárea de emergência para salvar a mãe e a bebê, que recebeu o nome de Lavínia Prucoli do Santos. Após o parto, o estado de saúde de Maria Laura se agravou e ela acabou morrendo.
A criança nasceu bem e saudável, mas também foi contaminada com covid-19 e precisou ficar internada para ser monitorada de perto. Inicialmente, Lavínia teria que ficar dez dias internada, mas precisou cumprir apenas seis.
Apesar de deixar o hospital mais cedo, a bebê segue em isolamento com uma tia, que é enfermeira, e que cuida dela.
"Ela teve alta dia 21 e ficou só seis dias no hospital. Ela mama direitinho, está ganhando peso e deve passar por uma revisão para na terça (27) para saber se poderá sair do isolamento. Nem o pai pode ficar perto”, contou Maria Amabile Prucoli, tia de Maria Laura e de Lavínia, ao portal G1.
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Falta de medicamentos
A família de Maria Laura denunciou a falta de medicamentos dentro do hospital, como o bloqueador neuromuscular. Segundo os parentes, foi necessária a quantia de R$ 11 mil para tentar comprar o remédio, sem sucesso.
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Questionada sobre a falta do medicamento na unidade, a direção do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (HEAPN) informou, na época, que "não procede a informação de falta de sedativos na unidade e nem que esta seria a causa do óbito".
"Vale ressaltar que, desde a entrada da paciente na unidade, no dia 29/03, todas as condutas médicas foram tomadas para garantir qualidade e segurança na assistência. As informações clínicas de evolução do quadro eram passadas diariamente aos familiares para acompanhamento do caso. A direção do HEAPN se solidariza com a família da paciente e com as de todas as demais vítimas da Covid-19. E reitera que sua equipe continua prestando a melhor assistência a todos os pacientes atendidos na unidade", disse a direção do hospital, em nota.
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