CoronaVac
CoronaVac Divulgação
Por O Dia
Rio - A Anvisa investigou possíveis remessas da Coronavac que teriam sido distribuídas com doses a menos, e concluiu que não houve erros durante a produção do Instituto Butantan. No mês passado, cidades do Brasil, entre elas Macaé e Araruama, haviam relatado ao Ministério da Saúde que alguns frascos do imunizante estavam rendendo menos de 10 doses, quantidade padrão. Mas segundo a Agência Nacional de Vigilância, o problema está relacionado a erros na extração.
Em nota técnica divulgada nesta segunda-feira, a Anvisa esclareceu que o uso de seringas de 3ml não é o ideal para a extração das doses de 0,5ml. As seringas de 1ml são as mais corretas. Técnicos da Anvisa realizaram testes de extração com as diferentes seringas, e também realizaram inspeção no setor de envase da Coronavac, no Instituto Butantan. Foi constatado que cada frasco tem entre 5,5ml e 5,9ml, equivalente a 10 doses, número considerado correto, já somada a margem de segurança.
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Em abril, a prefeitura de Araruama reportou ter perdido cerca de 281 doses por conta da incorreção. Macaé também afirmou, à época, a perda de doses.