Familiares do mototaxista compareceram ao IML do Centro do Rio de Janeiro para reconhecimento do corpo, nesta quarta-feira (19)
Familiares do mototaxista compareceram ao IML do Centro do Rio de Janeiro para reconhecimento do corpo, nesta quarta-feira (19)Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - Policiais militares envolvidos na morte do mototaxista Edvaldo Viana, de 42 anos, que aconteceu na Cidade de Deus nesta terça-feira (18), disseram em depoimento à Polícia Civil que o homem estava armado e, por isso, atiraram. Ainda de acordo com os agentes, a suposta arma utilizada por Edvaldo não foi encontrada porque usuários de drogas da comunidade a roubaram.
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"A polícia mata mais inocente do que prende bandidos. Queremos saber aonde isso vai parar, um inocente vai pra rua e está sendo morto nas mãos da polícia", desabafa Mirian dos Santos, de 49 anos.
Segundo ela, o marido fazia a última corrida do dia e iria para casa. Testemunhas contaram que Edvaldo parou a moto durante a abordagem, mas mesmo assim acabou baleado pelos policiais. 
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De acordo com pessoas que estavam no local na hora do crime, o mototaxista foi baleado após tentar fazer uma bandalha embaixo de um viaduto da favela.
Um fuzil utilizado pelos agentes foi apreendido e passará por confronto de balística. Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar, os policiais prestaram depoimento entre a noite de terça e a madrugada desta quarta-feira na sede da Delegacia de Homicídios da Capital.