Operação Lei Seca retira mais de mil motoristas embriagados das ruas
Operação Lei Seca retira mais de mil motoristas embriagados das ruasDivulgação / Magno Segllia
Por O Dia
Rio - A Operação Lei Seca realizou mais de 200 ações de fiscalizações e conscientização no mês do movimento Maio Amarelo - que tem objetivo de chamar atenção da sociedade para os altos índices de mortos e feridos no trânsito. Segundo a operação, neste mês, 10.081 motoristas foram abordados e 1.184 estavam embriagados e foram retirados das ruas. Com isso, foi registrado um aumento na média de alcoolemia no estado em comparação com o mês anterior que era de 9,95%. Em maio, a média chegou a 11,74%.
No dia 1º de maio, a Operação Lei Seca registrou um alto número de casos de alcoolemia durante as blitzes de fiscalização realizadas no estado. Dos 535 abordados, 119 motoristas embriagados foram retirados das ruas. Os municípios de Queimados, na Baixada Fluminense e Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense foram os que apresentaram altas taxas de condutores flagrados sob efeito de álcool. Duas blitzes foram realizadas em Queimados e o percentual atingiu 28,4%. Já em Campos, as ações atingiram 21,4%.
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Em relação a capital, nas ações realizadas na Estrada do Mato Alto, em Campo Grande, na Zona Oeste, foram abordadas 146 pessoas e 23,3% de casos de alcoolemia foram registrados no dia 1º de maio.

Durante o final de semana de 22 e 23 de maio, a operação registrou o recorde de alcoolemia. O fato aconteceu em Volta Redonda, no Sul do estado, no último dia 22. A operação abordou 151 motoristas na Avenida Amaral Peixoto e 36,42% dos casos eram motoristas embriagados. Já na capital, foram abordados 144 motoristas em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, e 25,69% estavam embriagados. Na sexta-feira (21), 125 pessoas foram abordadas na Rua Angélica, em Barra do Piraí, e o percentual de alcoolemia registrado foi de 20,8%. No mesmo final também

O mês também terminou com alto número de motoristas embriagados flagrados nas ruas. No último sábado do mês (29), em Bom Jesus do Itabapoana foram registrados 26,47% de casos de alcoolemia.

De acordo com o superintendente da Operação Lei Seca, um trânsito seguro é feito por meio de escolhas de cada cidadão. "Respeitar as leis de trânsito, optar por usar o cinto de segurança e não beber antes de dirigir são escolhas que afetam diretamente a segurança no trânsito ", reforçou o tenente-coronel, Luiz Carlos Segala.

Desde o início da Operação Lei Seca do Rio de Janeiro, em 2009, até hoje, 17.411 ações de educação e 26.652 ações de fiscalização foram realizadas em todo o estado.
Maio Amarelo
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Palestras virtuais e presenciais para órgãos públicos e empresas de diferentes segmentos foram realizadas durante o mês com a equipe de educação, composta por 28 agentes (pessoas com deficiência - PCDs), vítimas da mistura álcool e direção. A mensagem de conscientização da Lei Seca foi realizada em várias regiões do Brasil, em palestras virtuais para rede de farmácias e para uma rede de fast-food que reuniu mais de 1 mil funcionários.
Uma empresa de engenharia também distribuiu a mensagem para mais de 400 colaboradores, que atuam em empresas terceirizadas por meio de diferentes palestras presenciais ao longo do mês, respeitando o distanciamento e as medidas de prevenção ao covid-19. A Base Aeronaval da Marinha, em São Pedro da Aldeia, também recebeu a equipe e irá disponibilizar em sua plataforma de conteúdos a palestra para que cada vez mais jovens sejam conscientizados sobre essa perigosa mistura.

Ações de conscientização como as blitzes educativas, em parceria com o Detran-RJ, também fizeram parte da programação de atividades realizadas no estado pela Operação Lei Seca durante a campanha do Maio Amarelo.

O tenente-coronel Luiz Carlos Segala, ressaltou que as ações de conscientização e fiscalização são essenciais para salvar vidas.

"O mês de maio é uma importante referência para alertar as pessoas sobre os riscos do trânsito. A campanha contribui para que a população reflita e repense suas atitudes para que possamos juntos construir um trânsito mais humano e diminuir os acidentes", afirmou o superintendente.