Ministro Ricardo Salles participou de cerimônia de reabertura do CristoCléber Mendes

Por O Dia
Rio - O Ministério Público Federal (MPF) afirmou, nesta sexta-feira, que a gestão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, favoreceu grupo empresarial em concessões de pontos comerciais aos pés do maior ponto turístico do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor, e da Igreja Católica. Ainda de acordo com o órgão, os envolvidos são seis lojas que vendem comidas e lembranças à turistas que visitam a cidade. As informações são de documentos obtidos pelo "Jornal Nacional".
Segundo a reportagem do G1, o MPF disse também que se enfrentam na Justiça pelos estabelecimentos: os comerciantes, o Ministério do Meio Ambiente e a Igreja Católica. Afirmou ainda que a gestão de Salles atua para beneficiar o grupo Cataratas, que já explora comercialmente algumas das atrações turísticas mais simbólicas do país.
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O grupo, inclusive, é o responsável pelas vans que levam a maior parte de turistas por ano no local e também pelo centro de visitantes. O caso está sendo apreciado pela 32ª Vara Federal. 
Em 2019, donos das lojas que ficavam no local foram obrigados a sair em um prazo de apenas três meses. O responsável pela determinação foi Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão que administra o Parque Nacional da Tijuca.