Secretário de Polícia Civil em reunião após operação contra miliciano EckoReprodução
Vídeo: Em bastidores pós-operação contra o miliciano Ecko, Allan Turnowiski elogia ação da polícia
Na gravação divulgada nas redes sociais, secretário diz que a operação foi uma resposta contra politização de ações da polícia
Em reunião gravada por policiais, Allan Turnowiski, secretário de Estado de Polícia Civil, fez um balanço da operação intitulada 'Dia dos Namorados', que prendeu e culminou na morte de Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da maior milícia em atividade do estado. Em vídeo que mostra os bastidores pós-operação ele elogia a atuação dos agentes e diz que tudo aconteceu dentro da legalidade.
Turnowiski fala sobre o trabalho em conjunto das delegacias que tinham investigações contra Ecko e diz que cada uma tinha uma peça do quebra-cabeças.
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"Nessa operação não teve vaidade. Todos se uniram sob um comando, juntaram a peças desse quebra-cabeças e conseguiram chegar lá. Eu sabia que a gente ia conseguir. Vocês estão de parabéns e mostraram para a sociedade todo o profissionalismo de vocês".
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Com relação a ação, o secretário afirmou que a reação da polícia depende da ação do criminoso. "A prova maior que ele (Ecko) foi socorrido vivo, nós tiramos foto e mostramos que ele estava vivo quando foi preso. Se ele entende que deve tentar uma reação com a policial por ser mulher ele escolhe o que aconteceria com ele".
Ecko foi baleado por volta das 8h quando visitava a mulher e os filhos na Comunidade das Três Pontes, em Paciência, na Zona Oeste do Rio. Já rendido e levado para a van da Polícia Civil, o criminoso tentou pegar a arma de uma policial que participava da ação. Foi após essa tentativa de fuga que o miliciano levou um segundo tiro. Ele chegou sem vida ao Hospital Municipal Miguel Couto, com dois tiros na altura do coração.
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Durante a reunião, Allan Turnowiski afirma ainda que a ação foi uma resposta contra politização dentro da polícia. "A gente fez a nossa parte, dentro da legalidade e demos resposta a todos que insistem em politizar as nossa ações. Pra gente não importa se é milícia ou tráfico. Importa é que a gente tem uma diretriz de combate ao dinheiro deles e o combate à liderança deles. Eles não serão exemplos para as crianças na comunidade, quem tem que ser exemplo é o pai e o professor".
Em outro trecho, o secretário faz referência à operação no Jacarezinho que deixou 28 mortos no dia 6 de maio, considerada a operação mais letal do Rio de Janeiro.
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"Eu considero que a luta hoje pós-operação é maior que a própria operação. Nós estamos há mais de 40 dias quase se justificando de uma operação para combater o tráfico de drogas e hoje mostramos que também combatemos milícia. É uma luta incessante, provavelmente a gente vai ter que se defender de ter cumprido a lei de novo".
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