No Rio, 78 mil pessoas ainda não tomaram segunda dose da vacinaDivulgação

Por O Dia
Rio - O governador Cláudio Castro sancionou a lei 9340/21, do deputado Márcio Canella (MDB), que visa padronizar o protocolo de transparência sobre a vacinação contra a covid-19 no estado do Rio. O objetivo é evitar aplicações erradas ou que não haja aplicação da dose. A norma foi publicada nesta segunda-feira, no Diário Oficial.
De acordo com o texto, os médicos, enfermeiros e demais agentes de saúde responsáveis pela aplicação da vacina contra o coronavírus deverão observar e seguir o procedimento previsto nesta lei. O protocolo adotado deve ser obrigatoriamente apresentado a pessoa que será imunizada, ao seu responsável legal ou ainda ao seu acompanhante, caso seja solicitado.
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De acordo com o Diário Oficial, o protocolo a ser seguido determina que, a seringa descartável deve ser retirada na presença do vacinando ou seu responsável, assim como a inserção da agulha na seringa. O frasco com vacina deve ser mostrado antes da sua aplicação permitindo a leitura do rótulo que identifique a vacina contida. A aspiração do líquido do frasco para a seringa também deve ser realizada na frente do vacinando.
Antes da aplicação, a seringa deve ser mostrada com o líquido dentro, com a quantidade recomendada pelo fabricante. Logo depois, a seringa deve ser imediatamente apresentada a pessoa que foi imunizada para que o vacinando se certifique de que ela está completamente vazia e o cilindro da seringa em sua posição inicial. A seringa vazia deve ser descartada às vistas do vacinando ou seu responsável.
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A medida também deixa clara a permissão para que a aplicação da vacina seja gravada por quem está sendo imunizado ou por terceiro, sendo vedada qualquer proibição neste sentido.
Canella justifica que esta é uma medida simples que gera uma maior transparência e garantia ao vacinando quanto à aplicação correta da vacina e que não produz nenhum ganho ao Estado.
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“Casos em que profissionais da saúde aplicaram vacinas com seringas vazias em idosos ou que não injetaram a vacina no vacinando poderiam ser facilmente evitados com a observância de um protocolo que garanta a quem está recebendo a vacina a correta aplicação da dose, cumprindo todo o procedimento às vistas do mesmo”, afirma o deputado.