Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e Otavio Leite no encontro do PSDB no RioDivulgação
O governador se colocou como uma alternativa às eleições presidenciais ao dizer que se sente pronto para colaborar em 2022 por meio do diálogo. "Peguei um estado quebrado e dialogando consegui caminhar com privatizações, fazer reformas ligadas aos servidores públicos, sempre reduzindo atritos", declarou. O governador conversou com a reportagem do portal iG com exclusividade.
Sobre as denúncias feitas na última sexta-feira (25) pelo deputado Luiz Miranda (DEM) na CPI da Covid , Eduardo Leite afirma que elas são "muito graves e merecem uma investigação rigorosa que deve ser feita pela CPI". Ele ressalta, porém, as investigações ainda são "incipientes" e de responsabilidade do Senado Federal.
Além de participar das prévias do PSDB do Rio de Janeiro - que também receberá outros presidenciáveis tucanos como o governador de São Paulo, João Doria, o senador Tasso Jereissati e o ex-senador Arthur Virgílio - Eduardo Leite teve uma reunião na casa do apresentador Luciano Huck , com quem o governador afirma ter "uma boa relação e com quem divide uma percepção e uma agenda sobre o futuro do país".
Ainda sobre o futuro, Leite afirma que após vencida a pandemia da Covid-19, a vacina para o país será o emprego. "Sem dúvida, hoje a vacina para colocar o Brasil nos eixos é a Pfizer, a Coronavac, mas após a pandemia a melhor vacina para o País será o emprego", avalia Leite. Para isso, o governador acredita que será necessário buscar um novo "ambiente regulatório" com um "novo sistema tributário" para que os "investimentos robustos" voltem. Ele também defendeu a retomada de uma agenda de privatizações.
Corrida pela vacinação
"Estamos acompanhando a vacinação no Estado e percebemos que alguns municípios estão com um melhor desempenho que outros. A ideia (da premiação) é estimular as boas práticas e premiar os bons gestores", concluiu Eduardo Leite.
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