Psicóloga Nathalia Guzzardi Marques e o empresário Matheus Correia Viana, ambos de 30 anosReproduções

Por O Dia
Rio - O prédio onde Nathalia Guzzardi e Matheus Viana foram encontrados sem vida na última terça-feira já possuía um histórico de morte por asfixia. Em 2012, a estudante Camila Ribeiro foi encontrada morta no mesmo andar. Na época, ficou comprovado que a morte foi por conta monóxido de carbono inalado no banheiro de um apartamento. Segundo uma reportagem do RJTV, um funcionário alertou à polícia que outra moradora do prédio passou mal por conta do mesmo motivo. A Polícia Civil vai utilizar as informações na investigação do novo caso.
Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Heboli (ICCH), técnicos da Naturgy e  da agência reguladora de energia já fizeram vistorias nas instalações, na rede de gás e nas tubulações de aquecedores de água do prédio e fizeram testes para detectar gases gerados dentro do banheiro quando o aparelho está em funcionamento. 
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O resultado do laudo produzido pelo Instituto Médico Legal (IML) apontou que os corpos de Mateus e Nathalia apresentaram "sinais gerais asfixia" provocada por intoxicação. O documento, assinado pelo perito Claudio Amorim Simões do IML, foram solicitados exames complementares que possam identificar se a intoxicação ocorreu por monóxido de carbono, devido ao aquecedor.
No dia do ocorrido, a empresa lamentou o ocorrido e disse que nenhum chamado sobre vazamento foi identificado no imóvel. Segundo a Naturgy, a responsabilidade pelos equipamentos como fogões e aquecedores é dos consumidores. A fornecedora apenas é responsável por garantir que o gás chegue até as residências, por meio de redes.
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A principal linha de investigação da 14ª DP (Leblon), que está à frente do caso, também aponta que a causa da morte teria sido problemas no aquecedor a gás da água do apartamento onde estavam.