Segundo informações, o teste que está sendo feito é chamado de "estanqueidade" e vai ser realizado em todo o prédio. No apartamento do casal, o aquecedor que fica no banheiro também passou por uma vistoria, onde os técnicos simularam o funcionamento do equipamento para detecção dos gases gerados dentro do cômodo. A vistoria está sendo acompanhada por parentes do dono do apartamento, o Matheus.
"Assim como acontece em todos os demais serviços públicos como água e luz. De acordo com o artigo 29 do Regulamento de Instalações Prediais (RIP), 'as ramificações internas são de responsabilidade do proprietário, o qual deverá providenciar para que sejam mantidas em perfeito estado de conservação'", disse a operadora em nota.
As suspeitas de vazamento foram levantadas pelos próprios amigos, que encontraram o casal no interior do banheiro do apartamento, caído, ainda com o chuveiro ligado. Segundo o relato deles, havia um cheiro forte de gás no local. Não havia sinais de arrombamento no apartamento.
Ainda de acordo com o laudo, assinado pelo perito Claudio Amorim Simões do IML, foram solicitados exames complementares que possam identificar se a intoxicação ocorreu por monóxido de carbono, devido ao aquecedor.
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A principal linha de investigação da 14ª DP (Leblon), que está à frente do caso, também aponta que a causa da morte teria sido problemas no aquecedor a gás da água do apartamento onde estavam.
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