Criança de 12 anos cai de prédio na Tijuca. Na foto, o prédio e a janelaEstefan Radovicz / Agencia O Dia

Por Luisa Bertola* e Yuri Eiras
Rio - A Polícia Civil investiga o caso da menina de 12 anos que caiu do quarto andar de um prédio na Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, Zona Norte do Rio, no início da manhã desta sexta-feira. A principal linha de investigação é queda acidental. A vítima caiu do edifício antes das 6h, e de acordo com o Corpo de Bombeiros, atingiu a fiação elétrica da rua durante a queda. 
O caso está sendo investigado pela 19ª DP (Tijuca). A perícia foi realizada no local e um computador e um laptop foram levados pelos policiais. Segundo o delegado titular da 19ª DP (Tijuca), Gabriel Ferrando, a ação faz parte de uma diligência de praxe. Além disso, imagens de câmeras de monitoramento estão sendo analisadas.
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Após tomarem conhecimento do fato, os agentes foram ao local e conversaram com familiares, vizinhos e funcionários do edifício. A perícia foi realizada no local e uma equipe da delegacia também esteve no hospital onde a menina foi levada. Testemunhas serão ouvidas e os policiais vão realizar outras diligências para esclarecer o ocorrido. 
Testemunhas contaram que ouviram o barulho da queda pouco antes das 6h. Os bombeiros do quartel da Tijuca foram acionados às 6h08. A menina foi socorrida pelos agentes e encaminhada em estado grave para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio. Ela sofreu lesões no rosto e nos tornozelos, e vai passar por cirurgia.
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O acidente aconteceu na casa dos avós, onde a menina fica durante os dias de semana. A mãe da jovem também estavam na casa no momento do acidente. Os familiares notaram que a criança não estava em casa quando foram ao quarto acordá-la para ir à escola. A mãe percebeu o acidente ao descer do edifício.
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Valdeci Silva trabalha há 20 anos no edifício e ouviu o barulho da queda. No primeiro momento, chegou a pensar que fosse alguém furtando fios do poste.

"Escutei um barulho forte e vi na calçada uma pessoa gemendo. Ela machucou o rosto. Eu achei que fosse gente de rua cortando o fio. Isso foi por volta de 5h50. A gente só percebeu que era a menina quando a mãe chegou e gritou pela filha", afirmou o porteiro.

"Família gente boa, todos simpáticos. Ela é muito legal, educada, tanto ela quanto o irmão dela. Aqui é a casa dos avós, eles ficam praticamente a semana toda aqui", completou.
Os familiares, vizinhos e funcionários do edifício conversaram com os policiais e testemunhas ainda serão ouvidas.
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* Sob supervisão de Cadu Bruno