Perfil falso se passa por pai de Henry BorelReprodução/Internet
Perfil fake aplica golpes nas redes sociais ao pedir doação usando nome do pai de Henry Borel
Leniel Borel alertou os seguidores sobre a fraude que promete quadros assinados por ele em troca de doações em dinheiro
Rio - O pai do menino Henry Borel, Leniel Borel de Almeida, fez uma postagem de alerta e indignação nas redes sociais, neste sábado, após um perfil falso se passar por ele para pedir doações e vender quadros com a imagem da criança. Em um perfil do Instagram, identificado como 'lenielboreloficial', o fraudador usa, além do nome, a foto do engenheiro. O menino Henry Borel morreu na madrugada do dia 8 de março depois de ser levado pela mãe Monique Medeiros, e o padrasto, Dr. Jairinho, para o Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca. O casal alegou um acidente doméstico, mas teve a versão desmentida no percurso do inquérito policial. Ambos estão presos preventivamente pela morte do menino.
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A página fake conta com mais de 20 mil seguidores e trancou a página após a publicação do pai do menino. Em um dos posts, a pessoa que gerencia o perfil ilegal escreveu: "Pessoal vamos fazer a vaquinha para arrecadar dinheiro pra gente fazer R$ 1.500 quadros do Henry Borel e doar para as pessoas que contribuíram e para os apoiadores e continuar pedindo justiça". Em um outro post, o perfil garante que os quadros comprados seriam assinados pelo pai do menino. "Quem quiser adquirir um quadro com a foto do Henry Borel, o quadro vai assinado por mim e chegar por via sedex. A procura está muito grande, obrigado à todos que estão comprando". Ainda não há informações de quantas pessoas teriam caído no golpe.
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Em nota, Leniel alertou os seguidores para não caírem na fraude: "Lamentavelmente, há um perfil fake cometendo condutas desrespeitosas e criminosas. Sem nenhum envolvimento da minha parte, esse perfil está anunciando a venda de quadros com a imagem do Henry, além de pedir doações. Por favor, não contribuam!!! Peço ajuda de todos para denunciar".
O caso será investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).
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