Sayonara de Fátima Queiroz, avó de Kathlen RomeuDaniel Castelo Branco

Por O Dia
Rio - O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) vai ouvir a versão da avó de Kathlen RomeuSayonara de Fátima Queiróz de Oliveira, na próxima terça-feira (29), como parte do Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado pela Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar. Os órgãos investigam a morte da jovem grávida de quatro meses no dia 8 de junho. A avó de Kathlen, que estava com a jovem no momento do tiroteio, afirmou que implorou por socorro à uma equipe da Polícia Militar que estava atirando na região. 
Testemunhas também contaram que não houve tiroteio, apenas tiros disparados pela Polícia Militar: "Eles estavam de 'troia' nessa casa esperando os bandidos armarem a boca de fumo, que existe ali no local, no meio das casas e do comércio. A casa da avó da Kathlen fica perto. Quando eles colocaram a boca de fumo, os policiais, escondidos na casa, atiraram. Não deu tempo de os bandidos revidarem. Eles que estão nessa vida sabem se proteger. Os moradores inocentes, não".
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O porta-voz da Polícia Militar, major Ivan Blaz, disse na ocasião que policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Lins foram atacados por traficantes. Segundo o porta-voz, os PMs foram os primeiros a chegar no local em que Kathlen estava. De acordo com ele, os militares disseram que não foram os responsáveis pelos disparos que mataram a jovem.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) informou que fará uma reprodução simulada da morte da jovem grávida Kathlen Romeu, de 24 anos, que morreu baleada no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio, no dia 8 de junho. Segundo informações do G1, a simulação será feita depois que o perito responsável terminar a análise da perícia de local. Ainda não há informações sobre a data da reprodução simulada.