Recompensa por informações que levem à prisão de Tandera é de R$ 1 milDivulgação / Disque Denúncia
Polícia Civil apura se ataque no Terreirão foi comandado por miliciano Tandera
Ataque que aconteceu nesta terça-feira pode ter sido mais uma tentativa do miliciano em ocupar regiões que tinham influência de Ecko
A Polícia Civil investiga se o miliciano Danilo Dias Lima, o Tandera, foi o responsável por coordenar o ataque na comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, que deixou três pessoas mortas e cinco feridas. O atentado aconteceu na tarde desta terça-feira (29).
De acordo com a apuração policial, essa seria mais uma das tentativas de Tandera de tentar expandir seus domínios sob os territórios que antes eram controlados ou que tinham influência de seu rival, Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto no dia 12 de junho, durante a operação Dia dos Namorados, da Polícia Civil.
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Segundo a corporação, Ecko não controlava as atividades paramilitares no Terreirão, mas tinha uma certa influência na região, que é controlada por milicianos.
As primeiras investidas de Tandera aconteceram horas depois da morte de Ecko, em Campo Grande e Paciência, dois redutos da família Braga. Para esses ataques, ele teria contado com a ajuda de Ygor Rodrigues Santos da Cruz, conhecido como Ygor Farofa, que compõe o grupo Escritório do Crime, segundo informações policiais.
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Desde a morte de seu rival, o miliciano vem enfrentando Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, irmão de Ecko. Ele seria a terceira geração da família Braga que controla a milícia. Logo após a morte, Zinho foi apontado pela Polícia Civil como um dos quatro sucessores do paramilitar.
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