Imagens do antigo Hospital Climedi de Irajá.Reprodução/TV Globo

Por O Dia
Rio - Habitantes do bairro de Irajá, na Zona Norte do Rio, denunciam que um prédio que abrigava um antigo hospital vem sendo saqueado e servindo de abrigo para usuários de drogas na região. O local, onde funcionava uma unidade de saúde particular, conhecida como Climede, está abandonado há dois anos.
Imagens do 'Bom dia Rio', da TV Globo, mostraram que o prédio, mesmo há pouco tempo abandonado, já está totalmente depredado. Os portões foram arrancados, muros não existem mais, tampas de bueiro foram levadas e até o gesso do teto da unidade foi saqueado.
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Além dos furtos, os invasores também costumam deixar lixo e diversos tipos de entulhos espalhados pela calçada. Material hospitalar saqueado também acaba ficando no meio da rua, o que preocupa ainda mais moradores. Apesar da frequência da limpeza feita funcionários da Comlurb, segundo os habitantes da região, ainda assim o entorno da unidade fica sujo. 
Um casa que funcionava como anexo do hospital, e também está abandonada, teve que ter sua entrada bloqueada por moradores, para impedir a invasão do imóvel. O antigo estacionamento dos funcionários da unidade também foi invadido e o portão de ferro que ficava na entrada, furtado.
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Em nota, a Polícia Militar informou que os comandos do 9º BPM (Rocha Miranda) e do 41º BPM (Irajá) fazem o policiamento da região em viaturas, motocicletas e a pé diuturnamente, distribuídos estrategicamente de acordo com a análise da criminalidade nas regiões.
"Vale ressaltar que os comandos empregam ações de ostensividade de forma dinâmica e alinhada com os dados da mancha criminal. O patrulhamento está nas ruas trabalhando para prevenir e coibir práticas delituosas. O resultado dessa estratégia apresentou a redução de índices de criminalidade importantes. De acordo com dados reunidos pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), nas regiões do 9º BPM e do 41º BPM, no período de janeiro a maio deste ano, em comparação ao mesmo período de 2020, houve queda em diversas modalidades criminosas como 37.3% no furto a transeunte, 28.5% no total de roubos e 4% no roubo a transeuntes", diz a nota.
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A corporação também pediu a colaboração da população e pede que denunciem através do Disque-Denúncia 2253-1177 ou, para casos urgentes, através da Central 190. Os registros em delegacias também são essenciais, diz a PM.
A Secretaria Municipal de Assistência Social também informou que não pode intervir no espaço, por se tratar de ocupação irregular de área privada.
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O DIA tentou entrar em contato com a empresa Climede, que administrava a unidade, mas não obteve retorno. 
 
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