Edson Alves Luiz morreu em rebelião no presídio Romeiro Neto, em Magé, na Baixada FluminenseDivulgação
Preso morre em rebelião no presídio Romeiro Neto, em Magé
Outras quatro pessoas ficaram feridas, mas já receberam alta médica
Rio - O preso Edson Alves Luiz, de 41 anos, morreu neste sábado (3), no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, após uma rebelião iniciada na noite de sexta-feira (2), no presídio Romeiro Neto, em Magé, na Baixada Fluminense. De acordo com informações da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Edson teve queimaduras no corpo e chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
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Outras quatro pessoas que ficaram feridas durante o protesto já receberam alta médica. A situação foi controlada horas depois pelos próprios servidores da Seap. Os detentos iniciaram um tumulto e atearam fogo em colchões dentro de uma cela. Na ocasião, cinco pessoas ficaram feridas e precisaram de atendimento. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 20h45. A Seap ainda não respondeu qual foi a motivação da rebelião.
De acordo com a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, o detento Edson Alves Luiz estava preso desde dezembro de 2015 acusado de matar a ex-mulher Cristiane de Assis Dias, de 38 anos, a facadas em Mariópolis, na Zona Norte do Rio. O crime aconteceu no dia 30 de novembro daquele ano. Os dois tinham duas filhas, atualmente com 16 e 19 anos.
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Segundo agentes, após realizar a perícia de local e ouvir testemunhas, foi possível identificar Edson como o autor do crime. As buscas tiveram início e ele foi preso, sendo preso em flagrante pela prática do crime de feminicídio. Em julho de 2019 ele foi condenado a 24 anos de prisão em regime fechado.
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