Prefeitura de São Paulo considera a possibilidade de transmissão comunitária da variante Delta do coronavírusFoto: Arquivo MAIS

Rio - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro acaba de identificar o terceiro caso da variante Delta do novo coronavírus na cidade. Após sequenciamento genômico, a variação B.1 617.2 foi diagnosticada em uma mulher de 72 anos, com comorbidades, que reside em Campo Grande, na Zona Oeste. Segundo a Prefeitura do Rio, a idosa desenvolveu quadro de síndrome gripal leve, mas já está curada.
Antes da idosa, dois homens, um de 27 e outro de 30 anos, residentes dos bairros de Olaria e Paquetá, respectivamente já haviam sido diagnosticados com a variante. A confirmação dos dois pacientes foi divulgada nesta quinta-feira. Segundo a SMS, a investigação epidemiológica dos três casos está em curso para identificar como os pacientes contraíram a variante.
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A Vigilância em Saúde da SMS informou ainda que segue fazendo o acompanhamento epidemiológico da pandemia na cidade e, em conjunto com a Secretaria de Estado de Saúde e a Fiocruz, o monitoramento da entrada de diferentes cepas.
O órgão da Prefeitura do Rio esclarece que independentemente da variante, as medidas preventivas são as mesmas. "A população deve manter o distanciamento, usar máscaras e higienizar as mãos com álcool 70 ou, quando possível, água e sabão", disse em nota. 
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Vacinação na Zona Norte
Para o professor de educação física da rede pública de ensino Marcos Henrique, de 61 anos, a chegada da nova cepa é mais um estímulo para as pessoas se imunizarem. "Essa nova cepa pode até atingir as pessoas na cidade, mas eu acho que só a imunização já deve frear a evolução dela e reduzir o risco de casos graves", comenta o morador do Maracanã, que recebeu a segunda dose da vacina nesta sexta-feira, na Policlínica Hélio Pelegrino, na Praça da Bandeira, Zona Norte. 
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A cozinheira Jandira Martins Domingos, de 58 anos, também foi a unidade para tomar a segunda dose da vacina e falou sobre a ansiedade para a imunização. "Estava na expectativa para a segunda dose. A gente que continua tendo que trabalhar, ir para rua, que está na luta, tem medo de se contaminar com essas novas variantes", explicou.