Manifestantes colocam barricadas na pista da Avenida Brasil, sentido Centro. Via tem retenção nos dois sentidosREGINALDO PIMENTA/AGÊNCIA O DIA

Rio - Uma manifestação de motoristas, entregadores e caminhoneiros causou um grande engarrafamento na Avenida Brasil, na manhã desta quarta-feira (4). O ato, liderado pelo movimento 'Combustível Sem Imposto', pretendia chamar a atenção contra os aumentos seguidos do preço dos combustíveis em 2021.
Apesar dos engarrafamentos, o protesto teve bem menos adesão do que o movimento esperava: a expectativa era mais de 10 mil presentes, mas policiais militares no local estimaram pouco mais de 150 manifestantes.
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Manifestantes se concentraram na altura de Parada de Lucas e puseram barricadas na via. A Polícia Militar, que acompanhou o ato, negociou a liberação das pistas. Houve reflexos no trânsito na altura da Rodovia Presidente Dutra e da Avenida Washington Luiz.
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A ideia era realizar o protesto no horário de pico da saída no sentido Centro justamente para chamar a atenção em relação à situação considerada "inviável" pelos trabalhadores.
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AV. BRASIL | Pista lateral com duas faixas interditadas, sentido Centro, próximo à saída da Rodovia Pres. Dutra, em Irajá, devido a uma manifestação. Os bloqueios são intermitentes. A PM continua no local. Opte pela Linha Vermelha. #viasexpressas pic.twitter.com/rrrWvKlJPq
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"Entregamos para alguns políticos um projeto de lei para a regulamentação de ganho mínimo. Estamos pressionando para que mude o cenário. Estamos no 11º aumento dos combustíveis e está inviável continuar trabalhando com aplicativo", afirma Luiz Corrêa, representante do Sindicato dos Prestadores de Serviços por Aplicativos (SindMobi). Segundo Corrêa, muitos prestadores de serviços estão deixando as plataformas como Uber e 99 por não conseguir manter os custos mínimos dos combustíveis.
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"A gente quer apresentar uma PEC para a redução, ou fim dos impostos nos combustíveis. A gente apresentou uma pauta de reinvindicação para a Uber e a 99 pedindo reajustes, melhores condições de trabalho. Nosso sindicato avalia que 25% da frota de motoristas já parou de rodar. Quem tem carro alugado já entregou".
* Colaborou Reginaldo Pimenta