Boletim desta sexta-feira (6)Reprodução

Rio - A Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES) informou que registrou, até esta sexta-feira, 1.046.494 casos confirmados e 59.787 óbitos por coronavírus no estado. Nas últimas 24 horas, foram contabilizados 1.959 novos casos e 128 mortes. A taxa de letalidade da covid-19 no Rio está em 5,71%, a maior do país. Entre os casos confirmados, 972.882 pacientes se recuperaram da doença.
Segundo o painel de dados desenvolvido pela pasta, a taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para a covid-19 no estado é de 65%. Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria é de 38,7%. No momento, a fila de espera por um leito de UTI tem 42 pessoas e a de enfermaria, 18.
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95% dos infectados com a variante Delta no Rio não foram vacinados
A prefeitura do Rio de Janeiro informou ,nesta sexta-feira, que 95% dos cariocas infectados com a variante Delta da covid-19 não foram vacinados. Preocupado com o recente aumento nos casos de infecção pela cepa, o município também solicitou ao governo do Estado que enviassem doses adicionais do imunizante para conter a transmissão do vírus. Sem a possibilidade de entregar novos lotes, a Secretaria Estadual de Saúde encaminhou dois ofícios ao Ministério da Saúde pedindo o envio de 15% a mais das vacinas previstas para as próximas remessas. Não houve resposta da pasta federal até o momento.
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Na terça-feira (3), o Fórum dos Governadores enviou um ofício ao Ministério da Saúde pedindo que mais vacinas fossem redistribuídas para o Rio de Janeiro. O ofício foi assinado pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), e foi documentado formalmente a preocupação de todos os demais estados com a possibilidade de uma terceira onda nacional da covid-19 com o estado fluminense sendo o epicentro dos casos da variante Delta.
"Os governadores expressam preocupação com a eventual terceira onda, resultando em aumento do número de óbitos e infectados no País, que teria o Rio de Janeiro como principal epicentro de disseminação da nova variante, a qual vem apresentando a característica de ser 100% mais contagiosa do que a cepa originária e 30% em relação à variante P1, conforme asseveram especialistas em infectologia", diz o documento que O DIA teve acesso.