Prefeitura do Rio faz demolições na Gardenia Azul,nesta terça (10)Marcos Porto/Agencia O Dia

Rio - Agentes da prefeitura estão na Gardênia Azul, em Jacarepaguá, na manhã desta terça-feira (10), para realizar a demolição de cerca de 171 construções irregulares levantadas na comunidade, destinadas ao comércio.
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A ação é feita pelas secretarias municipais de Conservação e de Ordem Pública (Seop), com apoio da Subprefeitura de Jacarepaguá. Segundo o município, as edificações não têm possibilidade de legalização porque foram construídas sobre a calçada e em área não edificável, às margens de um canal que corta a Avenida Isabel Domingues.
Nos dias 4 e 28 de junho, a Secretaria Municipal de Conservação emitiu notificações para os quiosques construídos no local. Os responsáveis foram à Justiça e conseguiram impedir a demolição por conta de uma liminar, que foi derrubada. Em julho, a prefeitura já havia demolido construções na comunidade.
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Por conta da presença da prefeitura no local, uma faixa da Avenida Ayrton Senna, sentido Linha Amarela, está ocupada, na altura da Av. Isabel Domingues. 
Prefeitura faz ação para demolir construções na Rocinha 
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Além da ação na Gardênia, agentes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, realizaram uma ação para demolir seis construções irregulares, na manhã desta terça-feira (10), na região da Vila Verde, na Rocinha, Zona Sul do Rio. Os prédios foram demolidos manualmente por conta da área ser de difícil acesso. Durante a ação, um campo para a prática do esporte de combate paintball também foi desmontado. A ação também contou com o apoio da Polícia Militar. 
"Essa operação vinha sendo planejada com a Polícia Militar e UPP da Rocinha há cerca de um mês. Assim, conseguimos levantar os pontos de acesso aos locais mais críticos na região da Vila Verde, que é a parte da Rocinha que mais cresce para dentro de áreas ambientalmente protegidas e que mais representam riscos para a população hoje. Há, inclusive, licenças falsas sendo vendidas por até R$ 10 mil para autorizar essas construções", afirmou o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere.
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A pasta reforçou que a ação visa conter o desmatamento de áreas ambientalmente protegidas para expansão da comunidade. Ainda segundo a secretaria, as construções, que viriam a ter até quatro pavimentos, estavam sendo erguidas após a destruição da vegetação nativa. As casas e quitinetes seriam alugadas.