BRT já usa linhas convencionais de ônibus no serviço 'diretão'Arquivo O DIA

Rio - A Comissão de Transportes da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) deve enviar na segunda-feira um ofício ao município pedindo explicações sobre a informação de que a Prefeitura do Rio irá abastecer o BRT com cerca de 30 ônibus que pertencem ao transporte escolar da rede municipal de ensino.
Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes esclareceu que realiza testes com um ônibus de piso alto, que não integra mais a frota do transporte escolar. Caso os testes sejam aceitos, "o BRT Rio irá contratar e pagar por esses ônibus, que passarão a integrar o sistema, de forma independente da frota que atende ao transporte escolar, cujo contrato é da Secretaria Municipal de Educação".
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O BRT passa por uma reformulação, encabeçada pela Secretaria Municipal de Transportes, que prevê o aumento da frota e a melhoria da qualidade do serviço. Para o deputado estadual Dionísio Lins (Progressista), presidente da Comissão de Transportes da Assembleia, a decisão 'é como despir um santo para vestir outros'.
"Somos completamente contrários ao aluguel desses ônibus escolares. Hoje temos a pandemia, mas amanhã tudo isso passando, como ficarão os milhares de alunos que são atendidos para se locomoverem na ida e na volta para escolas?", questiona o parlamentar.
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Desde abril, a prefeitura incorporou o serviço dos 'diretões', ônibus comuns que são transformados em linhas diretas do BRT para descongestionar as estações com fluxo maior de usuários, como Mato Alto e Alvorada.
Confira a nota completa da Secretaria Municipal de Transportes:
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"A prefeitura do Rio, por meio do BRT Rio, informa que realiza testes operacionais com um ônibus de piso alto que não mais integra a frota que atende ao transporte escolar.

Não se trata de empréstimo. Se os testes forem bem sucedidos, o BRT Rio irá contratar e pagar por esses ônibus, que passarão a integrar o sistema, de forma independente da frota que atende ao transporte escolar, cujo contrato é da Secretaria Municipal de Educação.

Em ambos os casos, o aluguel se dá por ônibus efetivamente em operação, incluindo motorista, combustível e garagem. Por ser fase de testes, não temos no momento o número de veículos a serem contratados e a data para início dessa operação".