A blogueira Anna Carolina de Sousa SantosDivulgação

Rio - Quatro das cinco mulheres acusadas de aplicarem o 'golpe do motoboy' para adquirirem cartões de crédito seguem com mandado de prisão ativo e são consideradas foragidas pela Justiça. Na segunda-feira (16), Anna Carolina de Sousa Santos se apresentou em Benfica. Gabriela Silva Vieira, 20 Rayane Silva Souza, 28, e Mariana Serrano de Oliveira, 27, e Yasmin Navarro, 25, seguem procuradas.
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No último dia 13, o Tribunal de Justiça do Rio, através do juiz Marcelo Rubiolli, da 1ª Vara Especializada Criminal do Rio, determinou novamente a prisão da blogueira Anna Carolina e das cúmplices por roubar cartões de créditos de vítimas. No início do mês passado, o grupo foi preso em flagrante em um apartamento no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Elas foram soltas após 20 dias, sem que o Ministério Público fizesse nenhuma denúncia durante o período de reclusão.
A nova decisão veio após postagens das acusadas nas rede sociais, celebrando a soltura do grupo com champanhe, caipirinha e salgadinhos, em tom de provocação à Justiça do Rio. Em uma das imagens, divulgadas por Anna Carolina, a blogueira escreve: 'Se você é minha amiga e for presa já sabe'. Diante do fato, o juiz Marcelo Rubioli considerou a atitude como uma 'afronta' e 'zombaria'.
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Golpe do motoboy começava com um falso aviso de cartão clonado
As acusadas seriam integrantes de uma quadrilha especializada em uma prática criminosa conhecida como 'golpe do motoboy'. As mulheres forjavam uma situação em que os clientes tiveram seus cartões de crédito clonados e se passavam por operadoras de administradoras de cartão, para conseguir acesso.
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Agentes da Polícia Civil encontraram, onde as acusadas moravam, um computador com planilhas de Excel com mais de 10 mil dados de vítimas. No local havia uma estrutura semelhante a uma central de telemarketing. Após as vítimas serem avisadas pelas golpistas de que seus cartões haviam sido clonados, um motoboy passava nas residências para pegar o cartão. Na posse deles, as estelionatárias faziam saques, compras, empréstimos e até transferência por Pix.